Colônia Cristina e Leprosário Antônio Diogo

Vítima da seca

A Colônia Cristina, criada em 1880, foi um lugar de acolhimento para os órfãos, vítimas da grande seca que assolou o Ceará no período 1877 a 1879. O local foi construído nas terras doadas pelo comendador Luiz Ribeiro da Cunha e sua esposa Maria Carolina Vieira ao Governo da Província no dia 10 de abril de 1880

Colônia Cristina

No dia 10 de setembro de 1894, a Lei nº 158 autorizou a transformação da Colônia Agrícola e Orfanológica Cristina em Colônia Correcional Agrícola. Mais tarde, pela Lei nº 856, de 27 de agosto de 1906, foi autorizado ali, a criação de uma Estação Agronômica. Em 31 de agosto de 1915, a Lei n.º 1.295 criou a Escola Prática Agropecuária Luiz Ribeiro, em Canafístula, as margens da estrada de ferro de Baturité-Fortaleza.

Colônia Cristina

Mas a mudança significativa que iria modificar a história da região, ainda estava por vir, e aconteceu no dia 09 de agosto de 1928, quando foi inaugurada a primeira Colônia de Leprosos do Ceará, pelo então presidente do Estado Dr. Matos Peixoto.

Colônia Cristina – Marco do Jatobá

A Colônia Leprosário de Canafístula, hoje denominada Leprosário Antônio Diogo, foi construído com verba doada pelo industrial Antônio Diogo Vital de Siqueira, Foi seu primeiro diretor o médico Antônio Alfredo da Justa (Antônio Justa), o primeiro vigário foi monsenhor Antônio Tabosa Braga (Monsenhor Tabosa).

No dia 29 de maio de 1930, Inaugura-se, no Leprosário de Canafístula, a creche para os filhos dos doentes internados, com a presença do presidente do Estado, José Carlos Matos Peixoto.

O Leprosário Antônio Diogo tem um grande valor histórico para o Estado do Ceará, uma vez que o lugar já foi abrigo para os órfãos, detentos, alunos carentes, e por fim, abrigo para as pessoas acometidas pelo Mal de Lazaro, hoje denominada Hanseníase.

Fonte: Fonte: Página no facebook / Cronologia Ilustrada de Fortaleza (Nirez)
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Fotos: Biblioteca Nacional
Jaqueline Aragão Cordeiro

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