Tasso Jereissati

Tasso Ribeiro Jereissati nasceu em Fortaleza no dia 15 de dezembro de 1948, é filho do senador Carlos Jereissati, falecido em 1963, e de Maria de Lourdes Ribeiro Jereissati, falecida em 2006. Com a morte do pai, foi orientado pela mãe para as atividades na empresa da família, formando-se em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas.

Em 1973 casa-se com Renata Queiroz, filha do empresário Edson Queiroz e no ano seguinte, como diretor do Grupo Jereissati no estado, inaugura o primeiro Shopping Center de Fortaleza, o Shopping Center Um. Já em 1982, Tasso inaugura o Iguatemi Fortaleza que foi o primeiro grande shopping do Ceará. Em maio de 2011, o Grupo Jereissati – por intermédio da holding Calila, lançou o Shopping Bosque dos Ipês, em construção na cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Este empreendimento marca o início do processo de expansão de shoppping centers do Grupo Jereissati.

No fim dos anos 70, integrou um grupo de jovens empresários preocupados com a crise institucional que ameaçava alongar o período autoritário. Presidiu o Centro Industrial do Ceará – CIC, transformado na época em fórum de debates das questões econômicas, sociais e políticas da região e do país.

Tasso Jereissati governou o Estado três vezes, entre 1987 e 2002. Seu primeiro mandato foi marcado pela ruptura com a olirgárquia dos coronéis, e com a reformulação do Estado. O Ceará sofreu uma grande mudança política, com o resgate da credibilidade e da autoestima de sua gente. O período ficou marcado pela denominação de “Projeto das Mudanças”

Na segunda vez em que governou o Ceará, de 1995 a 1998, Tasso pôs em prática o Plano de Desenvolvimento Sustentável, com a proteção do meio ambiente, o reordenamento do espaço, a capacitação da população, a geração de emprego e renda e o estímulo à cultura, ciência e tecnologia.

Reconduzido ao terceiro mandato de 1999 a 2002, tornou-se o segundo político a governar o Estado por três vezes em quase 110 anos de história republicana.

Em 2002 foi eleito para o Senado Federal, onde exerceu um destacado mandato, sempre figurando entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo o DIAP – Departamento Instersindical de Assessoramento Parlamentar.

Em 1986, Tasso Jereissati, então com 38 anos, aceitou o desafio de liderar um projeto de mudanças no Ceará, que representou a ruptura com o clientelismo e assistencialismo. Eleito governador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), pôs fim ao chamado ciclo dos “coronéis” no Estado. Implantou um projeto de moralização, austeridade e transparência na gestão pública, sendo o seu governo reconhecido pelo Unicef como modelo no combate à mortalidade infantil – e pela ONU, como o Estado brasileiro que mais cresceu no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH.

Em 1994, já pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), foi eleito mais uma vez governador do Ceará. Deu prosseguimento aos programas sociais implantados na primeira gestão e avançou com a implantação do Plano de Desenvolvimento Sustentável, visando à proteção ambiental, reordenamento do espaço, capacitação da população, geração de emprego e renda e estímulo à cultura, ciência e tecnologia.

Reeleito para o terceiro mandato em 1998 tornou-se o segundo político a governar o Estado por três vezes em quase 110 anos de história republicana.

São marcas dos governos Tasso ações de impacto social e econômico como o Castanhão, Complexo Portuário do Pecém, Aeroporto Internacional, Centro Cultural Dragão do Mar, reforma do estádio Castelão, Canal da Integração, Rodovias, Eletrificação, início das obras do Metrofor, ligação à rede de esgoto de milhares de lares com os projetos Sanear I e II, Projeto São José de produção no campo e melhoria de renda, entre outras. O Ceará beneficiou-se da credibilidade e do prestígio no país e no exterior, passando a ser referência pelo modelo administrativo e político adotado a partir dos Governos das Mudanças.

Em 2002, Tasso elegeu-se senador da República pelo estado do Ceará. No Senado, seu primeiro discurso foi sobre os rumos do governo Lula, anunciando que sua atuação parlamentar seria a de “oposição propositiva”. Assumiu o comando dos debates sobre a violência, criando a Subcomissão de Segurança Pública, que ainda preside. Dela resultaram várias medidas na área, inclusive a Lei que permitiu a tomada de audiências de presos por videoconferência, entre outras. Apontado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – Diap – como um dos senadores mais influentes, são de sua autoria inúmeras propostas relativas a temas como tributação, orçamento, saúde, educação, pesquisas com células-tronco, combate às desigualdades regionais, trabalho escravo, financiamentos agrícolas, etc.

Presidiu as Subcomissões de Desenvolvimento Regional e Reforma Tributária, sendo ainda titular das comissões de Constituição e Justiça e Assuntos Econômicos, além de suplente nas comissões de Infraestrutura, Desenvolvimento Regional e Relações Exteriores. Apresentou propostas à Reforma Tributária, Lei de Falências, Parcerias Público-Privadas e não hesitou em denunciar a corrupção de membros do governo e de sua base.

Na eleição presidencial de 2010, onde era candidato à reeleição para o Senado Federal, perdeu para os candidatos que eram apoiados pelo Presidente Lula, José Pimentel e Eunício Oliveira. Após a apuração dos votos, em entrevista coletiva, visivelmente decepcionado com o resultado, anunciou que esta seria sua última disputa a um cargo político, mas que, no entanto, se empenharia em formar e fortalecer novos políticos para o Estado e que é totalmente contra a forma de governar dos “Ferreira Gomes” (Cid Gomes, governador reeleito do Ceará e Ciro Gomes, ex-governador e ex-candidato à presidência do Brasil em 2002), sem citar nomes.

Em 28 de maio de 2011, assumiu a presidência nacional do Instituto Teotônio Vilela, órgão de formação política do PSDB.

Fonte: Wikipédia
Jaqueline Aragão Cordeiro

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