Transnordestina

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A Transnordestina Logística S/A é uma empresa privada do Grupo CSN que está construindo uma ferrovia de padrão internacional com 1.753 km de extensão que será uma solução logística integrada para atender a região Nordeste do Brasil, com foco no agronegócio e na indústria mineral. A malha da  Transnordestina vai interligar Eliseu Martins, no sertão do Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. Os dois portos são estrategicamente localizados em relação aos grandes mercados consumidores e têm capacidade de operar navios “cape size”, os maiores navios de carga em utilização atualmente.

Quando estiver operando, a ferrovia terá capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso industrial). O empreendimento será responsável pela criação de milhares de novos empregos, pois ajudará a dinamizar a economia da região.

O centro da obra da ferrovia Transnordestina é o município de Salgueiro, em Pernambuco. É de lá, mais especificamente do canteiro industrial, que sai toda a matéria-prima para as frentes de trabalho nos três Estados. Esse canteiro reúne a fábrica de dormentes (a maior do mundo, com capacidade de produção de 4.800 dormentes/dia); o estaleiro de solda (que solda os trilhos até ficarem com 240 metros, tamanho em que são transportados para a frente de trabalho) e a central de britagem (com capacidade aproximada de 5.000 m3/dia).

Enquanto as obras avançam no sertão nordestino, a Transnordestina desenvolve, em paralelo, um projeto de pesquisa arqueológica que está ajudando a contar parte da história do Brasil. Idealizado em parceria entre a Transnordestina Logística S/A e a empresa Zanettini Arqueologia, o projeto já revelou milhares de peças pré-históricas, que datam de até 6.000 anos, como ferramentas e machadinhas de pedra lascada e objetos de cerâmica indígena antigos.

A Transnordestina está construindo uma ferrovia de padrão internacional com 1.753 km de extensão que será uma solução logística integrada para atender a região Nordeste do Brasil, com foco no agronegócio e na indústria mineral. A malha vai interligar Eliseu Martins, no sertão do Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, elevando a competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma moderna logística que vai unir uma linha férrea de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte. Outra característica importante desse sistema logístico é a localização estratégica de Pecém e Suape em relação ao mercado europeu, um dos principais destinos da soja brasileira.

Ambos os portos terão terminais graneleiros com capacidade de estocagem de 900 mil toneladas de grãos e farelos. Os terminais poderão receber navios graneleiros de grande capacidade do tipo capesize com até 150 mil toneladas por porte bruto (tpb), que podem transportar até 105 mil toneladas de soja, por exemplo. Cada um dos terminais terá dois transportadores com capacidade para 1.500 toneladas/hora, o que permitirá que um navio deste tipo seja carregado em apenas um dia e meio. Capesize são navios graneleiros com capacidade que vai de 80 mil a 199 mil toneladas. Atualmente, os maiores navios de transporte de soja que aportam em Santos e Vitória têm, no máximo, 125 mil tpb e carregam 85 mil toneladas de soja.

Quando estiver operando, a ferrovia terá capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso industrial). O empreendimento será responsável pela criação de milhares de novos empregos, pois ajudará a dinamizar a economia da região.

Quilometragem dos trechos da Transnordestina:
Missão Velha – Salgueiro – 96 km
Missão Velha – Pecém – 526 km
Salgueiro – Suape – 544 km
Salgueiro – Trindade – 163 km
Trindade -Elizeu Martins – 423 km
Total – 1.753 km

Fonte: http://www.csn.com.br

Jaqueline Aragão Cordeiro

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