Romaria de São Francisco em Canindé (CE) é reconhecida como manifestação cultural

A Comissão de Educação (CE) aprovou nesta terça-feira (26) o projeto que reconhece a Romaria de São Francisco das Chagas, que ocorre anualmente em Canindé (CE), como manifestação da cultura nacional (PL 2053/2024). O projeto pode seguir agora para a Câmara dos Deputados. A Romaria de São Francisco das Chagas é a maior romaria franciscana das Américas. Segundo a Arquidiocese de Fortaleza, cerca de um milhão de pessoas visitam o Santuário de São Francisco das Chagas, em Canindé, entre 24 de setembro e 4 de outubro todos os anos. A data de conclusão da peregrinação é o dia do calendário católico Continue lendo Romaria de São Francisco em Canindé (CE) é reconhecida como manifestação cultural

Chuva no Sertão

  Quando vivemos uma tarde de clima frio e úmido apossa-se de nós a lembrança dos dias vividos na infância, só quem vive no sertão entende o valor de um dia de chuva. A sensação de êxtase acontece logo ao sinal da primeira chuva, as nuvens escurecem e fecham o céu azul, os trovões ressoam no horizonte, é sinal de que a chuva está chegando. À medida que vão caindo os primeiros pingos de chuva considera-se inaugurada a nova temporada de chuva e o sertanejo, que sofre com a seca, vê o seu gado definhando por falta de uma ração Continue lendo Chuva no Sertão

Meruoca

Meruoca é um município cearense e fica a 248 km de Fortaleza. Sua população estimada em 2015 e de 13.693 habitantes. De suas terras brotam cristalinas águas que por vezes escorrem pelo relevo em esplendorosas cachoeiras e “encantantes” quedas d’água e que, por outras, passa roçando por entre pacientes e deslizantes granitos, a esculpi-los. O topônimo Meruoca vem do tupi e significa: Morada das Moscas, meru : mosca; e oca: casa, morada. O povoado de Meruoca teve sua fundação no recuado ano de 1727, quando foi iniciada a construção da capela de Nossa Senhora da Conceição. A capela recebeu o Continue lendo Meruoca

Cultura do milho no Nordeste

O milho é considerado uma das mais importantes e antigas culturas agrícolas, sendo o primeiro cereal em termos de produção, superando o trigo e o arroz. Trata-se de um produto estratégico para a segurança alimentar da população mundial, sendo utilizado tanto para a nutrição humana quanto para a alimentação animal, principalmente na avicultura, suinocultura e bovinocultura. Além dessas características, esse cereal é cultivado para a extração do bioetanol e é utilizado como insumo em diversos segmentos do setor industrial. O Brasil (97 milhões de toneladas produzidas em 2017, representando 6,0% do total da safra global) é o terceiro produtor mundial Continue lendo Cultura do milho no Nordeste

Superação

Eram cinco horas da manhã, o sol nascia no horizonte e todos da casa já estavam acordados e de pé. A mulher fazia o café coado no pano, além de ficar mais saboroso, cafeteira é coisa de luxo lá pra quelas bandas. O marido e os dois filhos mais velhos se preparam pra lida diária, para comer, somente uma xícara de café. Seguem para o curral e tiram o leite da vaquinha, que ai servir para a alimentação da família de sete pessoas. Soltam as poucas criações para pastar e vão arar o roçado na esperança de que a chuva Continue lendo Superação

Feijão

Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae. Proporciona nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras. O feijão-comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias sopas e da famosa feijoada. As vagens verdes (feijão verde) podem acompanhar, cozidas, qualquer prato e, cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato). A combinação de arroz com feijão é típica da culinária do Brasil e da América Central. Geralmente, tal combinação acompanha carnes, verduras e tubérculos. No Brasil, a EMBRAPA lidera uma ampla rede Continue lendo Feijão

Catingueira

A catingueira-verdadeira (poincianella pyramidalis) é uma espécie pertencente à família leguminosae que é conhecida por diferentes nomes de acordo com o estado: Ceará – catingueira-de-porco e catingueira Piaui – canela-de-velho, catingueira-verdadeira e pau-de-rato Rio Grande do Norte / Pernambuco / Alagoas / Minas Gerais / Paraíba e Sergipe – catingueira Bahia – canela-de-velho, catingueira-de-porco, catingueira-de-mulata, catingueira-grande, catingueira-de-folhas-largas, mussitaíba e pau-de-rato. É endêmica no nordeste brasileiro e é do bioma Caatinga. É encontrada desde várzeas úmidas, alcançando até 10 metros de altura e 50 cm de diâmetro, como também em áreas semiáridas, quando se reduz a um arbusto com menos de Continue lendo Catingueira

Ubajara

Ubajara é um município da microrregião da Ibiapaba e fica a 304 de Fortaleza. Sua população em 2010 era de 31.792 habitantes. Ubajara é topônimo de origem tupi antiga cuja origem está relacionada com a gruta de mesmo nome. Dentre as suas diversas traduções para a língua portuguesa, a que prevalece é “Dono de Canoas”, de Ubá = canoa e îara = senhor. O nome teria surgido da lenda de um cacique que teria esse nome e que, vindo do litoral, teria habitado a gruta por muitos anos. Inclusive, na bandeira do município, consta a imagem de um cacique remando Continue lendo Ubajara

Os Ximenes Aragão de São José dos Mocós – Volume 6

E chegamos ao fim da genealogia dessa ramificação dos Ximenes de Aragão, são seis volumes de E-Book que correspondem a 8 anos de pesquisa. A matriarca Maria Joana de Aragão é natural de Ipú (CE) e foi morar com seu marido João Rodrigues Martins na Fazenda São José dos Mocós (Mocó era o apelido de João Rodrigues), em Santa Quitéria (CE), onde se originou essa ramificaçao. Acesse pelo link livrosdigitais.org.br Jaqueline Aragão Cordeiro

Os Ximenes Aragão de São José dos Mocós – Volume 5

Acesse pelo link livrosdigitais.org.br Jaqueline Aragão Cordeiro

Os Ximenes Aragão de São José dos Mocós – Volume 4

Acesse pelo link livrosdigitais.org.br Jaqueline Aragão Cordeiro

Os Ximenes Aragão de São José dos Mocós – Volume 3

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Trinta e poucos anos de poesia – Volume 1

Trinta e poucos anos é coletânea dos versos que eu fazia na adolescência, com algumas pequenas alterações para não fugir do contexto do que sentia e pensava na ápoca. Acesse o e-book AQUI Jaqueline Aragão Cordeiro

Estória de um cearense

I Sou um homem cearense Venho lá do sertão Não tenho água nem roupa Nem comida nem valor Só o corpo sem ação. Quando olho para a terra seca Sinto vontade de chorar A terra é quente como fogo As plantas, talo seco sem folha O povo morrendo sem parar Isso tudo parece um jogo, um sonho Senhor Deus, me faça acordar II As mulheres não tem mais leite As crianças pequenas morrem de fome Os animais estão magros como vara Os homens não tem serviço Pra’s famílias sustentar Nosso povo some Nossas pernas não tem força pra andar Somos Continue lendo Estória de um cearense

Os Ximenes Aragão de São José dos Mocós – Volume 2

Acesse pelo link livrosdigitais.org.br Jaqueline Aragão Cordeiro