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A epidemia de cólera de 1862

Jaqueline Aragão Cordeiro, 22 de novembro de 20108 de dezembro de 2016

Em fevereiro de 1862, o Ceará foi invadido por uma epidemia de cólera que matou grande parte da população. Foram acometidas as cidades de Icó, Lavras (Lavras da Mangabeira), Maranguape, Crato, Várzea Alegre, Tauá, São Bernardo de Russas, União, Poço da onça, Passagem de pedras (Itaiçaba), Aracati, Iguatu, Sucatinga, Pacatuba, São João do Príncipe, Acarape (Redenção), Arneiróz, Marrecas, (Parambu) Fortaleza, Milagres, Jardim, Jubaia, Tabatinga, Sapupara, Jereraú, Limão, Urucará e Boa Vista.

O número de mortos ultrapassou 1000 pessoas:
Em Aracati: 65 óbitos;
Em Icó: 421 mortos até maio, existem relatos que 1/3 da população morreu;
Em Arneiróz e Marrecas, 45 óbitos;
Em Pacatuba, 180 óbitos até junho;
Em Redenção, 50 óbitos.

Icó foi a cidade mais atingida por ser a mais populosa. Eram médicos os Drs. Pedro Theberge e Rufino de Alencar. O Jornal “Pedro II”, em sua edição 88 de 19 de abril de 1862, destaca o empenho dos dois doutores que de mãos dadas, cooperaram para a salvação do maior número de pessoas.

http://3.bp.blogspot.com/_oI7akkqqYYc/SndTXy0SWzI/AAAAAAAAEQw/HsA2Wk8RPkk/s320/pedro+mesmo.jpeg

O Dr. Pedro Theberge, era francês e morando em Icó, afeiçoou-se a cidade, idealizando e participando financeiramente para a construção do teatro municipal, foi incansável na luta contra o cólera. O Dr. Rufino de Alencar por ter seus pais residindo em Maranguape, foi para esta cidade, pois lá o cólera se apresenteou com a mesma intensidade do de Icó. Relata ainda o Jornal Pedro II, que mesmo debaixo de forte chuva, o dedicado médico percorre ruas, passa receitas, escreve papeletas e diretórios com rapidez. Dirige o hospital e consulta em todos os pontos, até mesmo no subúrbio.

O Dr. Rufino de Alencar não escapou da moléstia, mas nem assim, parou de ajudar a quem precisava. Ainda no segundo dia de doença, foi atender ao seu sogro, que não resistiu, abalando fortemente o nobre médico. Felizmente, recuperou-se em poucos dias e continuou seu trabalho humanitário até que tal mal resolveu dar trégua aos cearenses.

Fonte: Instituto do Ceará – O Cólera-Morbus no Ceará.

http://2.bp.blogspot.com/_oI7akkqqYYc/SndTFM28MXI/AAAAAAAAEQo/ukZab60YRCg/s320/teatro+velho.jpeg
TEATRO DA RIBEIRA(ICÓ) – Usado como hospital durante a epidemia de cólera, para atender aos pobres.

Jaqueline Aragão Cordeiro

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