Vindo da província do Minho, comarca de Porto, em Portugal, FRUTUOSO BARBOSA CORDEIRO veio para o Brasil ainda jovem, em 1570. Filho de família aristocrática, era Fidalgo Cavalheiro da Casa Real. Empregou suas excepcionais qualidades de empresário no comércio do pau-brasil. Em 1579 foi nomeado Governador da Paraíba. Sua missão era conquistar e povoar o lugar, e para isso, houve inúmeras lutas entre seus soldados e os índios, com muitos mortos de ambos os lados. Para sua melhor proteção, construiu o “Forte de Cabedelo”. Os colonos começaram a chegar a se instalar de qualquer maneira, esperando os recursos que as promessas por essa emigração lhes eram oferecidos, recursos esses que só chegou para alguns
Frutuoso fundou a cidade de Filipeía, com seu pelourinho, câmara e alguns prédios administrativos e de serventia pública, como a escola e uma pequena casa para atendimento dos doentes, que logo se transformou em Santa Casa, graças ao trabalho e recursos de um rico olindense chamado Duarte Gomes da Silveira.
Viúvo de sua primeira esposa, que morrera em um acidente de barco rumo a Olinda, e abalado também com a morte de seu único filho (os historiadores não dão detalhes desse assunto), Frutuoso passou algum tempo em Portugal. Ao retornar para Pernambuco, casou-se novamente com Felipa Cardigo, cunhada de seu grande amigo Pero Coelho. Desse casamento nasceu um filho: Simão Barbosa Cordeiro. Em 1630 os holandeses invadiram Olinda, a cidade a as plantações foram incendiadas e perderam tudo. Inferiores em número e armas, de nada adiantou a bravura dos civis e militares, inclusive Simão, que já era capitão. Tiveram que fugir em debandada, foi também o que fez Simão, indo abrigar-se na Bahia onde tinha amigos.
Simão era pai de Frutuoso Barbosa Cordeiro (2º), que já homem feito e com experiência de Guerra, foi nomeado Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, honraria que acompanhava sua família há muitas décadas. Casou com Francisca Barbosa e tiveram um filho chamado Simão Barbosa Cordeiro (2º), Frutuoso teve ainda uma filha bastarda chamada Isabel Barbosa Cordeiro, e como era costume na época, foi legitimada e criada com todos os direitos e deveres de legítima. Isabel Casou-se com o Capitão João da Cunha Pereira e tiveram um filho:
1. João da Cunha Pereira (2º) casou com Maria Pereira da Silva e tiveram nove filhos:
1.1. João da Cunha Pereira (3º)
1.2. Cosme Pereira Passanha
1.3. Pedro da Cunha de Andrada
1.4. Ana da Cunha Pereira
1.5. Maria Pereira da Cunha
1.6. Antônio da Cunha Pereira
1.7. Joaquim José da Cunha Bezerra
1.8. Francisco da Cunha Pereira
1.9. José da Cunha Bezerra
Antônio da Cunha Pereira casou com Paula de Sousa Cavalcante, deste casal, existe numerosa descendência no sertão do Jaguaribe, onde se estabeleceu, sendo ali, nomeado Coronel de Cavalaria.
Simão Barbosa Cordeiro (2º) casou-se com Francisca Leitão e tiveram cinco filhos, descendência essa que deu origem aos Barbosa Cordeiro de Canindé.
1 – Pedro Barbosa Cordeiro
2 – Frutuoso Barbosa Cordeiro (3º)
3 – Manoel Barbosa Cordeiro
4 – Simão Barbosa Cordeiro (3º)
5 – Ana Barbosa Cordeiro
Ana Barbosa Cordeiro casou-se com Francisco Simões Tinoco e tiveram três filhos:
1 – Tenente-Coronel Simão Barbosa Cordeiro (4º), em 1750
2 – Antonio Joaquim da Costa Tinoco, em 1752
3 – Josefa Maria Barbosa Cordeiro, em 1756
O Tenente-Coronel Simão Barbosa Cordeiro casou-se com Mariana Saraiva Bitencourt em 1786, a partir daí veio morar na fazenda São Pedro em Canindé, onde faleceu em 1826. Tiveram onze filhos:
1 – Padre Francisco Barbosa Cordeiro, em 01/04/1787
2 – Maria do Nascimento Barbosa Cordeiro, em 25/12/1877
3 – Isabel Barbosa Cordeiro, em 19/11/1790
4 – Cel. João Francisco Barbosa Cordeiro, em 03/12/1793
5 – Mariana Barbosa Cordeiro, em 09/12/1794
6 – Major Manoel Barbosa Cordeiro, em 14/03/1797
7 – Major Simão Barbosa Cordeiro, (4º), em 30/08/1799
8 – Francisca Barbosa Cordeiro, ?
9 – Major José Barbosa Cordeiro, em 12/01/1807
10 – Bernardina Barbosa Cordeiro, em 12/01/1807
11 – Antonio Barbosa Cordeiro, em 18/10/1808
O sexto filho do Tenente-Coronel Simão Barbosa Cordeiro, Major Manoel Barbosa Cordeiro casou-se com Maria Joaquina Pinto de Magalhães em 1825 e tiveram cinco filhos, sendo o segundo, nascido em 07/02/1831, o Dr. Cordolino Barbosa Cordeiro. Cordolino era bacharel pela Faculdade de Direito de Recife. Iniciou sua vida pública como promotor da comarca de Quixeramobim, em 1856, completando ali quarenta anos como juiz municipal. Em 1868 foi nomeado Secretário do Governo da administração de Diogo Velho. Mais tarde, foi juiz de direito na comarca de Itapiciru (BA) e Baturité, no Ceará. Foi deputado provincial de 1858 a 1865, casou-se em outubro de 1867 com Florinda de Alencar, filha do cirurgião Francisco José de Mattos. Faleceu em 25 de junho de 1882, na cidade de Baturité, em pleno exercício do seu cargo de juiz de direito, nesta mesma cidade.
Já postamos um fato de nossa história envolvendo o Dr. Cordolino, Leia aqui
Fonte: Revista do Instituto do Ceará: A família Barbosa Cordeiro e Canindeenses ilustres / Viagem pela história de Canindé, Augusto César Magalhães Pinto (Editora Realce, 2003) / Instituto da memória de Canindé, Vinicius Barros Leal / Revista do Instituto arqueológico e geográfico e Pernambuco / Arquivo pessoal.
Maria Tomázia Barbosa, era irmã de Frutuoso Barbosa e esposa de Pero Coelho de Sousa. Acompanhou o marido na sua segunda viagem feita ao Ceará. Em 1605/06 é registrada uma grande seca na província, a sede causa a morte de dois filhos pequenos de Pero Coelho, em seguida, o mais velho, de 18 anos, morre de inanição, o que deixa o pai profundamente deprimido e sem ânimo para comandar o retorno do grupo. Maria Tomázia, tomada de coragem e heroísmo, passa a comandar esse retorno para Natal, no Rio Grande do Norte. Dos 65 homens brancos e 200 índios que saíram pouco mais de meia dúzia chegou com vida no Forte dos Reis Magos, em Natal. Hoje, Maria Tomázia é nome de rua em Fortaleza.
Fonte: Ceara.com.br
Sou José Renato Barbosa Cordeiro, filho de Milton Barbosa Cordeiro ( 11/02/1925 + 24/06/1984) filho de José Barbosa Cordeiro, nascido em Olinda por volta de 1890, casado com Ondina Pierre B. Cordeiro
Sou Antônio Nunes Cordeiro, filho de
João Nunes Cordeiro, neto de Antonia Cordeiro dos Santos, bisneto de Manoel Cordeiro dos Santos, tretaneto de?
Peço se seria possível alguém que conheça pessoas com esse sobre-nome, poderia me informar?
Ficaria muito grato a respeito.
Sou Mário Barbosa Cordeiro Jr (08/04/1954-Fortaleza), Filho de Mário Barbosa Cordeiro (24/07/1919-Canindé,Ce) e Nágila Karam Barbosa Cordeiro (28/01/1929-Canindé,Ce)
Oi, gostei muito dessa história , algo me chamou atenção , não queria ler , mas senti que deveria lê , depois fiquei reflexivo , não sei contar direito a história , meu avô ou o pai do meu avô veio do nordeste , Ceará ,aqui a família cordeiro Barbosa cresceu , mas não tanto como os descendentes no nordeste , moro no Amapá não sei se meus descendentes tem algo com a história que vc relatou , mas algo me chamou atenção os traços do meu avô era diferente , e não puxamos para ele , meu pai era Manoel Cordeiro Barbosa,
Também vieram alguns pro Amazonas, segundo meu pai José Cordeiro de Souza Filho vieram de Russas Ceará.
Sou Alberto da Silva barboza, filho de Carlos José barboza nascido na paraiba, mãe: Rita Samuel da Silva barboza.
Descendo de Simão Barbosa Cordeiro. Meu avô chamava-se Franquilino Cordeiro. Saiu do rio Guaporé, rio de Rondônia, e perdeu-se o contato com ele. Levou uma filha de nome Maria Emilia da Cruz Cordeiro, conhecida como Cruzinha. Se alguém souber de noticias, solicito informar. meu endereço eletrônico é paulocordeirosaldanha46@gmail.com
Sou nemesio Augusto Cordeiro, bisneto de nemesio Barbosa Cordeiro!