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Aracati

Jaqueline Aragão Cordeiro, 29 de abril de 20145 de maio de 2014


Aracati é um município do estado do Ceará. É conhecido nacional e internacionalmente pela Praia de Canoa Quebrada, que foi considerada a 5ª praia mais conhecida do mundo. Teve o núcleo urbano sede do município tombado em 2000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio Nacional. É a terra onde nasceu o Revolucionário Eduardo Angelim, e também o romancista Adolfo Caminha, o primeiro bispo cearense, Dom Manuel do Rego Medeiros, o abolicionista Dragão do Mar, o ator Emiliano Queiroz e o pianista clássico Jacques Klein. A cidade de Aracati foi fundada em 11 de abril de 1747.

O topônimo Aracati vem da língua tupi. Significa “ar bom, tempo bom”, pela junção de ara (ar, tempo) e katu (bom). Sua denominação original era Cruz das Almas; Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe; em 1766, Santa Cruz de Aracati; e, desde 1842, Aracati.

Os primeiros habitantes das terras de Aracati, os índios Potyguara, provavelmente entraram em contato com os europeus em 2 de fevereiro de 1500, através do navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que aportara no local denominado Ponta Grossa ou Jabarana, segundo o historiador Tomás Pompeu de Sousa Brasil.

Pero Coelho de Souza, durante a expedição contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, ergueu, a 10 de agosto de 1603, às margens do Rio Jaguaribe, o Fortim de São Lourenço. A sua permanência deu origem ao povoado de São José do Porto dos Barcos.


Aracati tornou-se um ponto de apoio militar. Várias edificações foram construídas: Bateria do Retiro Grande, Presídio da Ponta Grossa, Presídio de Coroa Quebrada, Presídio do Morro de Massaió e outras.

A ocupação definitiva de Aracati teve início com o funcionamento das oficinas ou charqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira. Aracati transformou-se então em produtor de carne seca e no principal porto de exportação deste produto para as regiões canavieiras, além de continuar a ser um ponto de apoio militar (Fortim de Aracati), agora com o intuito de proteger o porto, as transações comerciais e os habitantes contra os ataques de índios como os Payacu.

Com o crescimento do povoado, no local, em 1714, foi erguida uma capela e, em 1743, foi instalado um juízo e tabelião local. Já em fins do século XVIII, Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará. Em 10 de fevereiro de 1748, foi elevada à categoria de vila (ato oficial). No mesmo ano, foi erguido um pelourinho e empossada a câmara. Em 1770, foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na Rua do Comércio, antiga Rua das Flores.

Em 1779, Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas. Em 1829, foi apresentada, na Assembleia Geral do Ceará, uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas a proposta foi rejeitada. Em 25 de outubro de 1842, a vila foi elevada a condição de cidade pela Lei Provincial 244.

Em 1824, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro: Tristão Gonçalves de Alencar Araripe chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do Rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.

Foi reconstruída ao lado direito e de costas para o Rio Jaguaribe para que os ventos levassem para longe os odores dos locais de abate do gado. Esta conformação urbana permanece até os dias de hoje, resultando em uma falta de integração da cidade com o rio responsável por seu surgimento.

A cidade de Aracati apresenta peculiaridades que a destaca das demais cidades. A cidade possui a 4ª maior bacia de petróleo em terras do Brasil, a “Fazenda Belém”. Também é o município que recebe mais royalties do petróleo no Ceará, superando a capital Fortaleza. O maior parque eólico do Ceará encontra-se instalado em Aracati, o parque eólico “Bons Ventos”.


Fonte: Wikipedia
Imagens: Arquivo pessoal

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Comment

  1. VERA COSTA disse:
    7 de novembro de 2018 às 16:44

    GOSTEI MUITO!
    PARABÉNS!

    Responder

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