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Jucazeiro

Jaqueline Aragão Cordeiro, 17 de março de 201418 de fevereiro de 2017


Nome científico: Caesalpinia ferrea Mart. Ex Tul.var. férrea
Família: Fabaceae-Caesalpinoideae
Nome vulgar: jucá, jucazeiro, pau-ferro, pau-de-jucá, muirá-obi (Maia 2004), ibirá-obi, imirá-itá,  yucá (tupi).
Árvore de pequeno porte com 6 a 10 m de altura e com copa arredondada aberta e ampla. Caule com diâmetro que pode atingir 10 a 30cm, casca cinza escuro, lisa, um pouco lustrosa quando nova, apresentando manchas irregulares mais claras, resultantes da perda de placas de ritidoma. Folhas alternas, compostas. Flores amarelas, pequenas, dispostas em panículas terminais. Frutos em forma de vagens escuras, pequenas, curvas e indeiscentes, contendo 2-5 sementes lisas, duras, de cor marrom. A madeira é de cerne duro com fibras reversas, vermelho escuras.

A reprodução é sexuada. As sementes apresentam dormência mecânica, que pode ser quebrada passando pelo trato intestinal de ruminantes ou passando-se uma lixa sobre as sementes. Um quilo de sementes contém cerca de 2.000- 2.500 unidades de dispersão. A germinação ocorre em 10 dias após a semeadura. Também possui propagação vegetativa, brotação de tronco e de raiz. Apresenta crescimento lento.

A espécie é considerada de usos múltiplos. Como madeireira serve para obras externas, mourões, esteios, vigas, construções rurais, estacas, lenha e carvão de elevado poder calorífico, cabos de ferramentas, pau de galão, arcos etc. Contém elevada quantidade de celulose e lignina, podendo ser ainda utilizada para produção de álcool combustível e coque metalúrgico. Além disso, tem valor forrageiro, servindo de alimento para todos os rebanhos. Possui valor ornamental, particularmente na arborização e pode se ser utilizada em reflorestamento de áreas degradadas.

Não possui mercado de comercialização organizado, sendo a exploração do tipo extrativista. É uma espécie que requer fomento para o desenvolvimento de estudos científicos, sobretudo de propagação vegetativa e de programas de reflorestamento em razão das plantas jovens não resistirem ao pisoteio dos rebanhos. Neste contexto, a espécie corre perigo de diminuição drástica, não apenas pelo corte de sua madeira, mas pela falta do estabelecimento de novas plantas.


Fonte: cnip.org.br
Imagem: Arquivo pessoal

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