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Eduardo Francisco Nogueira Angelim

Jaqueline Aragão Cordeiro, 15 de setembro de 20186 de fevereiro de 2025
Eduardo Angelim

Eduardo Francisco Nogueira Angelim ou somente Eduardo Angelim nasceu em Aracati, no dia 6 de julho de 1814 e faleceu em Barcarena (PA), em 20 de julho de 1882. Foi um lavrador e revolucionário cabano. Sua chegada ao Grão-Pará remonta à década de 1820, fugindo de uma seca que assolou a região Nordeste.

Devido ao seu espirito de luta partidária, foi apelidado de “Angelim”, por ser esta madeira muito resistente. Já com 19 anos, participava ativamente da política da província. No Brasil do século XIX, lutou pela autonomia da província do Grão-Pará – atual estado do Pará – para que esta fosse separada do Império do Brasil, cujas estruturas políticas monarquistas e planos de governo nada tinham de vantajosos em relação aos dos portugueses recém afastados, prosseguindo no isolamento e marginalização da Amazônia. Foi presidente da província do Pará de novembro de 1835 a 9 de abril de 1836.

Sempre contou com o apoio de sua esposa, Eloísa Clara, que, diz-se, aconselhava-o sempre que Angelim agia. Revolucionário, partidário da Cabanagem sendo inclusive o terceiro presidente cabano.

Perseguido por centenas de tropas legalistas Angelim acabou sendo preso no Acará em 20 de outubro de 1836 em meio ao labirinto aquático da Amazônia, foi conduzido à capital Belém pelas tropas do marechal Francisco Soares Andréa, e enviado a julgamento no Rio de Janeiro, seguindo para a ilha de Fernando de Noronha, onde foi exilado. Retornou ao Pará em 1851, fixando residência na cidade de Barcarena.

Depois do seu retorno, não se envolveu mais em política. Morreu em 20 de julho de 1882, sendo enterrado na capela do Engenho de Madre de Deus, na ilha de Trambioca (em Barcarena).

Cabanagem: Movimento revolucionário acontecido no estado do Pará, de 6 de janeiro de 1835 a 23 de agosto de 1840, durou 5 anos, 7 meses e 21 dias. Calcula-se que de 30 a 40% de uma população estimada em cem mil habitantes tenha morrido, dizimados pelas tropas portuguesas. Em 1833, o Grão-Pará tinha 119.877 habitantes; 32.751 eram índios e 29.977, negros escravos. A maioria mestiça (miscigenação de índios, negros e brancos) chegava a 42 mil. A minoria totalizava 15 mil brancos, dos quais mais da metade eram portugueses.

Em homenagem ao movimento Cabano, foi erguido um monumento projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, na entrada da cidade de Belém: o Memorial da Cabanagem.

Fonte: Wikipedia
Jaqueline Aragão Cordeiro

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