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Raimundo de Farias Brito

Jaqueline Aragão Cordeiro, 29 de novembro de 201113 de outubro de 2018

Raimundo de Farias Brito nasceu em São Benedito no dia 24 de julho de 1862 e faleceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1917. Era filho de Marcolino José de Brito e Eugênia Alves de Farias, fez seus primeiros estudos na cidade de Sobral, todavia, devido à seca, teve de mudar-se com a família para Fortaleza, onde completou o curso secundário no Liceu do Ceará. Formou-se em direito na Faculdade de Direito do Recife, onde foi aluno de Tobias Barreto, obtendo o título de Bacharel em 1884.

Atuou como promotor e, por duas vezes, como secretário no governo do estado do Ceará. Mais tarde transferiu-se para o estado do Pará, onde lecionou na Faculdade de Direito de Belém (1902-1909) e trabalhou como advogado e promotor. Tido como autor de prestígio, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1909 e venceu o concurso para a cátedra de lógica do Colégio Pedro II. Mas, na época, a lei previa que o Presidente da República escolheria o catedrático entre os dois primeiros classificados no concurso. Graças à intercessão de amigos, o segundo colocado, Euclides da Cunha, foi nomeado. Porém, este último foi morto num crime passional, tendo exercido o magistério durante poucos dias no Pedro II. Assim, com a morte de Euclides da Cunha, Farias Brito acabaria ocupando o cargo em questão, exercendo-o pelo resto da vida. É patrono da cadeira número 31 (trinta e um) da Academia Cearense de Letras.

Muito religioso, em suas primeiras obras criticou a filosofia da época, a seu ver dissolvente, propondo-se a combater o materialismo, a teoria da evolução e o relativismo, pregando um Deus como um princípio que explica a natureza e serve de base ao mecanismo da ordem moral na sociedade. Nas obras seguintes evoluiu para um espiritualismo mais pronunciado, abandonando o naturalismo inicial. Foi considerado um dos maiores nomes do pensamento filosófico do país e autor de uma das mais completas obras filosóficas produzidas originalmente no Brasil, em que identificou os planos do conhecimento e do ser, voltando dogmaticamente à metafísica tradicional, de caráter espiritualista. Era também maçom.

O pensamento filosófico de Farias Brito poderia ser resumido nas seguintes palavras: “Há pois a luz, há a natureza e há a consciência. A natureza é Deus representado, a luz é Deus em sua essência e a consciência é Deus percebido.”

Para homenageá-lo, a cidade de Quixará passou a se chamar Farias Brito, e em Fortaleza existe uma rede de ensino particular chamada Farias Brito, também em sua homenagem.

Fonte: Wikipédia
Jaqueline Aragão Cordeiro

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