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Governadores do Ceará – Período Regencial

Jaqueline Aragão Cordeiro, 2 de novembro de 201025 de outubro de 2017

PERÍODO REGENCIAL

O Governo de Costa Barros (1824). O Dr. Pedro José da Costa Barros foi nomeado pelo império para o governo da Província em 14 de abril de 1824, permanecendo no poder até 28 de abril do mesmo ano.

O Governo de Tristão Gonçalves (1824). O governo de Tristão Gonçalves se divide em duas fases, sendo uma vinculada ao sistema regencial e outra por extensão ao sistema preconizado pela “República do Equador”. Na primeira fase, sua posse se deu a 29 de abril de 1824, como resultado da eleição procedida em Fortaleza e referendada por expressiva maioria do Colégio Eleitoral. Em agosto de 1824, Tristão foi escolhido como presidente definitivo da Província, deliberando-se pela anexação do Ceará à Confederação do Equador. Portanto, governou até 17 de outubro de 1824. Passando, pois, o governo do Ceará para as mãos do Vice-presidente José Felix de Azevedo e Sá, que governou até 17 de dezembro do mesmo ano.

O Governo de Costa Barros (1824-1825). O Dr. Pedro José da Costa Barros assume novamente o governo cearense de 18 de dezembro de 1824 até 13 de janeiro de 1825.

O Governo de José Felix de Azevedo (1825-1826). Assumiu novamente o poder no Ceará, governando de 14 de janeiro de 1825 até 4 de fevereiro de 1826.

O Governo de Antônio Sales Nunes Berford (1826-1829). Antonio Sales assumiu o governo do Ceará em 5 de fevereiro de 1826. Nessa época o estado estava falido, castigado pela seca de 1825-26. Seu governo durou até 5 de janeiro de 1829.

O Governo de José Antônio Machado (1829-1830). Machado assumiu o governo do Ceará em 6 de janeiro de 1829, governando até 6 de abril de 1830.

O Governo de Joaquim Pereira da Silva (1830). Governo o Ceará de 7 de abril até 8 de julho de 1830, quando transferiu o cargo interinamente, para José de Castro e Silva.

O Governo de José de Castro e Silva (1830-1831). Governou o Ceará até 7 de dezembro de 1831.

PERÍODO REGENCIAL

José Mariano de Albuquerque Cavalcante (1831-1833). Assumiu o governo do Ceará, em 8 de dezembro de 1831, era um liberal originário de Santana do Acaraú, que participou da “Revolução de 1817” . Durante seu governo, foi instalada a Tesouraria da Fazenda Provincial com o objetivo de incrementar a arrecadação tributária. Ainda em seu governo, com a entrada em vigor do código de processo criminal do império, o Ceará foi dividido em 6 comarcas (Fortaleza, Sobral, Aracati, Icó, Quixeramobim e Crato).

Inácio Correia de Vasconcelos (1833-1834). Empossado a 26 de novembro de 1833, Vasconcelos revelou-se um péssimo governante, pois não soube como lidar com as revoltas dos sertanejos.

José Martiniano de Alencar (1834-1837). O padre José Martiniano de Alencar (Senador Alencar) foi um dos mais polêmicos políticos cearenses do século XIX. Ao lado do bom administrador ficou a controvertida postura de um homem autoritário, intolerante e oportunista. Em abril de 1835, Alencar instalou o Banco Provincial do Ceará, a primeira entidade bancária a funcionar no país, depois do Banco do Brasil criado por D. João VI no Rio de Janeiro em 1808.

Manuel Felizardo de Sousa e Melo (1837-1839). Assumiu a administração da província em dezembro de 1837. Foi um governante altamente conservador, passando a perseguir com toda força seus opositores.

João Antônio de Miranda (1839-1840). Assumiu o poder, a 15 de fevereiro de 1839, foi um presidente conservador, que passou o curto mandato a lutar contra a maioria liberal da Assembleia Provincial. Deixou o governo em 3 de fevereiro de 1840, indo administrar o Pará.

Francisco de Sousa Martins (1840). Foi mais um político sem escrúpulos, sem ética e sem caráter, que usou o poder somente para beneficiar a si e a seus aliados. Com o golpe liberal da maioridade, Francisco de Sousa Martins foi exonerado, entregando o poder provisoriamente, em 9 de setembro de 1840, ao Vice João Facundo de Castro Menezes.

João Facundo de Castro Menezes (1840). Governou de 9 de setembro ao final do mês de outubro do mesmo ano.

SEGUNDO REINADO

José Martiniano de Alencar (1840-1841). Com efeito, do golpe da maioridade e da ascensão dos liberais ao poder central, o Senador Alencar foi novamente nomeado para presidir o Ceará em outubro de 1840. Nesse segundo mandato de Alencar, Sobral foi elevada à condição de cidade, com o nome de Fidelíssima Cidade de Januária de Acaraú (14 de janeiro de 1841). O padre, no entanto, ficou apenas seis meses no governo.

José Joaquim Coelho (1841-1843). A administração do Barão de Vitória foi marcada pela violência política, cujo exemplo maior foi o assassinato, em 8 de dezembro de 1841, do vice-presidente da província e chefe do partido liberal, major João Facundo de Castro. Durante seu governo se instalou a Secretaria de Polícia do Ceará, elevaram-se Aracati e Icó à categoria de cidade e substituiu-se o nome Cidade de Januária por Sobral. Governou o Ceará até março de 1843.

Inácio Correia de Vasconcelos (1844-1847). Durante esse segundo governo presidiu a inauguração do Liceu do Ceará (1845) e a conclusão das obras do Farol do Mucuripe.

Casimiro de Morais Sarmento (1847-1848). Durante seu governo foi inaugurado a iluminação artificial de Fortaleza, além do primeiro cemitério da capital, o São Casimiro, o  local onde se encontram as atuais dependências  da RFFSA, tendo sido posteriormente transferido para o arrabalde de Jacarecanga, onde até hoje se encontra, com o nome de Cemitério São João Batista.

Fausto Augusto de Aguiar (1848-1850). Durante seu governo imperou no Ceará o caos e a impunidade.

Inácio Silveira Mota (1850-1851). Durante seu governo foi lançada uma campanha contra os Feitosas, clã que chefiava o partido liberal da província dos Inhamuns.

Joaquim Marcos de Almeida Rêgo (1851-1853). Seu governo foi marcado por uma epidemia de febre amarela, que provocou inúmeros óbitos.

Joaquim Vilela de Castro (1853-1854). Durante seu governo o Ceará foi assolado por uma grande epidemia de febre amarela que provocou inúmeros óbitos e provocou uma crise social sem precedentes.

José Bento da Cunha Figueiredo Júnior (1860-1863). Durante seu governo apresentou á Assembleia Legislativa Provincial um relatório que  dá por extinta a  população indígena  do Ceará (9 de outubro de 1863).

Lafayette Rodrigues Pereira (1864-1865). Conhecido como conselheiro Lafayette, durante seu governo foram enviados os primeiros cearenses para a Guerra do Paraguai.

Francisco Teixeira de Sá (1873-1874). Durante seu governo foi instalada a Estrada de Ferro Baturité-Fortaleza (EFB).

Sátiro de Oliveira Dias (1883-1884). Durante seu governo promulgou-se a lei que fazia do Ceará “a primeira província a acabar com a escravidão”.

Antonio Caio da Silva Prado (1886-1889). Governou o Ceará no período de transição da Monarquia para a República.

Jerônimo Rodrigues de morais Jardim (1889). Foi deposto quando ocorreu o golpe da República, em 1889. Foi na verdade, o último presidente monarquista do Ceará.

Jaqueline Aragão Cordeiro

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