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José Pereira Filgueiras

Jaqueline Aragão Cordeiro, 13 de dezembro de 201216 de janeiro de 2017

José Pereira Filgueiras nasceu na Bahia em 1758. Era filho do português José Quezado Fylgueiras Lima e da baiana Maria Pereira de Castro. Mudou-se para o Cariri cearense aos seis anos de idade.

Casou a primeira vez com Joaquina Parente, filha do mestre de campo baiano, Manuel Gonçalves Parente, e passou a residir no Sitio São Paulo, em Barbalha, herdado do sogro. Em 1803 casa-se novamente com Maria de Castro Caldas, e substitui o primeiro Capitão-Mor do Crato, Arnaud de Holanda Correia. Uma grande seca gera instabilidade e a rivalidade com o Sargento-Mor José Alexandre Correia Arnaud, causa a morte de seu sobrinho Gonçalo de Oliveira Júnior. “Gonçalinho” estava cercado pelas tropas do cabo Francisco Calado, então mandou o cunhado, Joaquim Inácio, pedir ajuda ao tio Filgueiras. Quando estes chegaram, Gonçalinho estava amarrado, começa uma discussão, e Joaquim Inácio salta do cavalo para soltar o cunhado, quando é atingido por um tiro de bacamarte. Houve troca de tiros, morreram três capangas de Calado e os demais fugiram. José Alexandre Correia Arnaud deu apoio aos assassinos de Joaquim Inácio, aumentando a tensão entre ele e Filgueiras.

Nessa disputa, Filgueiras foi apoiado pelo Governador Manuel Inácio de Sampaio. Jose Arnauld consegue da corte, no Rio de Janeiro, a criação da capitania-mor de Jardim, com metade da jurisdição sobre a região do Cariri. Ele mesmo foi nomeado primeiro capitão em 1816, mas morre antes de assumir a função.

Durante a revolução pernambucana de 1817, José Martiniano de Alencar, acompanhado por Miguel Joaquim Cesar, entrou em contato com Filgueiras, considerado pela população local, uma pessoa cruel. O Capitão-Mor recusou-se a participar da revolta, mas prometeu não interferir. Confiantes, os revolucionários reuniram-se para planejar o ataque a Fortaleza, quando surgiu Filgueiras, os presentes amedrontados, trataram de se retirar, enquanto Martiniano procurava acalmá-los, acreditando na palavra de Filgueiras, mas, seguindo as ordens do Governador, este prende os principais rebeldes, entre eles, Bárbara de Alencar, e os envia para a prisão em Fortaleza.

Com a proclamação da independência em 07 de setembro de 1822, os portugueses tentaram em vão retomar o norte da colônia. A Vila de São João da Parnaíba ficou sitiada pelos portugueses, e sem meios para resistir, mandaram pedir ajuda a Filgueiras, que sob o comando de dois mil homens, formados por jagunços, camponeses, índios e escravos, armados com bacamartes, espadas e peixeiras  Do lado português, uma pequena tropa de soldados profissionais bem armados e treinados, sob o comando do Major João José da Cunha Fidié. Fidié se rendeu em troca de salvo conduto e Filgueiras voltou para Barbalha como herói nacional.

A corte havia prometido um título de nobreza ao vencedor de Fidié, mas não cumpriu o prometido e concedeu o título de marques ao estrangeiro Lord Cocharane, enfurecendo Filgueiras. A nova constituição imposta por Pedro I, provocou a “Confederação do Equador”, insatisfeitos com o governo, Tristão Gonçalves e Pereira Filgueiras aderiram a revolução. Com a derrota do movimento, Tristão foi morto e Filgueiras preso e levado para a capital do Império, onde veio a falecer de malária em São Romão-MG.

Fonte: Wikipédia
Jaqueline Aragão Cordeiro

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