Antônia Alves Feitosa – Nascida em Brejo Sêco (Tauá), em 8 de março de 1848. Perdeu a mãe com apenas 12 anos, devido à uma epidemia de cólera. Mudou-se com o Pai para Jaicós (PI).
Tinha 17 anos e pretendia dedicar-se à arte da música, quando tomou conhecimento da Guerra do Paraguai. Largou seus anseios musicais e, escondida e disfarçada de homem, foi à capital alistar-se para ir à guerra “vingar a humilhação passada pelos seus compatriotas nas mãos dos desalmados paraguaios”.
Jovita conseguiu alistar-se, porém, ainda antes de ir para a guerra, foi descoberta: uma mulher percebeu os furos em suas orelhas, apalpou seus seios à força e a denunciou às autoridades. Mesmo descoberta, em 9 de setembro de 1865, Jovita foi ao Rio de Janeiro com os demais voluntários, onde foi aclamada pelo povo e recebeu inúmeras homenagens, discursos e admirações devido à sua atitude patriótica. Contudo, uma semana depois, o então ministro da guerra expediu um ofício impedindo-a de ir aos campos de batalha. Jovita acabou matando-se de tanta infelicidade.
Jaqueline Aragão Cordeiro
Sou descendente da família Feitosa dos Inhamuns, por parte do meu avô materno Moisés Alves Feitosa, nascido na Vila de Picos, no Maranhão, no dia 12 de janeiro de 1890. Sou pesquisador da Família Feitosa com origem na Região dos Inhamuns, Colinas e Pedreiras no Maranhão. Esclareço que o suicídio da Jovita Feitosa foi ocasionado pelo abandono do seu amante estrangeiro e não pela revolta em não ser convocada para a Guerra do Paraguai. Alguns historiadores dizem que o suicídio foi por causa de depressão, o que não é verdade. O curto espaço de tempo do abandono do seu amante e o suicídio, não teve tempo dela ser acometida de depressão.