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Uruburetama

Jaqueline Aragão Cordeiro, 19 de março de 20194 de março de 2019

Uruburetama é um município brasileiro do estado do Ceará. Pertence à Região Geográfica Intermediária de Fortaleza e à Região Geográfica Imediata de Itapipoca (anteriormente pertencente à mesorregião do Norte Cearense e à microrregião de Uruburetama). Desenvolveu-se às margens do rio Mundaú, no nordeste do país. Conhecida como Terra da Banana e Arraial, sua população, segundo o censo do IBGE de 2014, era de 20 991 pessoas. “Uruburetama” é uma palavra tupi que significa “terra dos urubus”, através da junção dos termos uru’bu (“urubu”) e retama (“terra”).

O município fica a 110 km de Fortaleza e em 19 de novembro de 2019, completa 299 anos de colonização oficial.

No Século XVII, com a definitiva ocupação das terras da Capitania do Siará Grande pelos portugueses, esta região começou a ser ocupada pela lei de Sesmarias. O povoado de Uruburetama teve sua colonização oficial em 19 novembro de 1720, com a concessão de uma sesmaria ao capitão-mor Bento Coelho de Morais e à sua neta Maria Assunção, assinada pelo capitão-mor Manuel Francês. Anos mais tarde, essas terras foram herdadas pelo tenente-coronel Manuel Pereira Pinto e sua mulher, Florinda Coelho de Morais fez doação de 3 léguas ao padre Estevão Velho Cabral de Melo, para patrimônio sacerdotal.

Em 1761, surgiu, pela primeira vez, o topônimo “Sítio Arraial”, em um documento em que o padre Estevão revertia as terras aos seus doadores, reservando para si apenas um quarto de légua onde, já em 1878, os padres João Francisco Dias Nogueira e José Tomaz de Albuquerque concluiriam a construção do templo da paróquia, atual Igreja Matriz de Uruburetama, graças a doações do povo.

Em 1869, pela lei provincial nº 1277 de 05 de setembro, foi criado o distrito de Paz da povoação do Arraial. Já em 15 de dezembro de 1885 o distrito de São João da Imperatriz é criado pela provincial nº 2212. Em 1 de agosto de 1890, pelo Decreto 34, o povoado foi elevado a vila com o topônimo de São João do Arraial. Porém, no ano seguinte, aos 7 de fevereiro de 1891, o município é extinto por termo judicial e anexado aos municípios de São Francisco (atual Itapajé) e Itapipoca.

Os termos da partilha do território de São João do Arraial geraram a questão dos limites municipais da Serra de Uruburetama que perdura até os dias atuais. O município só viria a ser restaurado no dia 28 de julho de 1899, através da lei 526, com a denominação de São João de Uruburetama sendo criada, em 1934, a comarca até hoje existente.

O município de São João da Uruburetama passou a denominar-se Arraial em 20 de maio de 1931, e elevado a categoria de cidade em 28 de julho de 1931. No entanto, essa denominação foi substituída pela de Uruburetama em 1938. Na época, o município compunha-se dos distritos: Uruburetama (sede), Curu (atual São Luís do Curu), Natividade (atual Cemoaba), Riachuelo (atual Umirim) e Tururu. Em 22 de novembro de 1951 o distrito de Curu é desmembrado do município de Uruburetama e elevado à categoria de município com a denominação de São Luís do Curu.

No ano de 1963 os distritos de Tururu e Umirim são desmembrados e elevados a municípios. Em 14 de dezembro 1965, o município de Uruburetama adquire os extintos municípios de Tururu e Umirim como simples distritos, tendo sido Umirim restituído a município em 5 de fevereiro de 1985, e Tururu, apenas em 19 de junho de 1987.

Atualmente o município compõe-se dos distritos da Sede, Itacolomy, Santa Luzia, Mundaú e Retiro.

Uruburetama teve sua história marcada na revolução de 1817, quando Tristão Gonçalves de Alencar Araripe convocou um contingente de 800 milicianos na Serra de Uruburetama, liderados por Francisco Barroso de Sousa Cordeiro a fim de buscar apoio das vilas do interior na deposição do Presidente da Província nomeado pelo Império. Porém, enquanto as vilas da Serra de Uruburetama aderiram à revolução, as outras vilas do interior não aceitaram e contra-atacaram.

Quando Tristão Gonçalves partiu para o interior para tentar derrotar as tropas legalistas a capital Fortaleza reafirmou sua lealdade ao Império. Muitos morreram em combate, como o próprio Tristão Gonçalves em 1825 em Jaguaretama, mas alguns foram executados na Praça dos Mártires em 1825, como Padre Mororó.

Fonte: Wikipedia
Jaqueline Aragão Cordeiro

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