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José da Cruz Filho

Jaqueline Aragão Cordeiro, 13 de março de 20167 de agosto de 2017

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José da Cruz Filho nasceu em Canindé, no dia 16 de outubro de 1884 e faleceu em Fortaleza, no dia 29 de agosto de 1974. Era filho de José Joaquim Cordeiro da Cruz Júnior e Maria Rocha Cruz. Estudou no Colégio Santo Antônio, dos padres capuchinhos, e ali iniciou, anos depois, sua atividade de Professor.

Aos 19 anos de idade, ingressou no jornalismo, fundando, com Tomás Barbosa Cordeiro e Augusto Rocha, “O Canindé”, em 1903. Era o primeiro periódico que circulava naquela cidade. E nesse jornal, sob o pseudônimo de “Climério Várzea”, publicou inúmeros sonetos. Colabora em 1911 no “Correio de Canindé” e, a partir de 1913, na “Imprensa” (nos quais publicou seus primeiros poemas). Colaborou também com “Fortaleza”, “Terra da Luz” (ambos em Fortaleza), “Álbum Imperial” (São Paulo) e “Fon-Fon” (Rio de Janeiro).

Em 1918 se muda para Fortaleza, mas não era mais um anônimo, pois sua atividade na imprensa não se restringira à cidade natal, as revistas “Fortaleza” (1906), de Joaquim Pimenta, Mário Linhares e outros, e “Terra da Luz” (1908), também de Joaquim Pimenta, bem como jornais fortalezenses da época estamparam muitas de suas produções poéticas. Ainda 1918, em Fortaleza, integrou a Diretoria da Associação dos Homens de Letras do Ceará. Em 1922 foi admitido na Academia Cearense de Letras, ocupando a cadeira 39, tendo como patrono Araripe Junior.

Cruz Filho e outros

Somente em 1924, aos 40 anos de idade, é que lançou o livro “Poemas dos Belos Dias”, que haveriam de definitivamente consolidar o nome de Cruz Filho entre os de nossos maiores poetas, em todos os tempos. Em 1949, lança o livro “Poesia”. O poeta era um torturado em busca da perfeição artística, segundo deixou descreveu Antônio Sales, e como bem o demonstrou Dolor Barreira, em sua História da Literatura Cearense, ao reproduzir três diferentes lições do soneto “A Alma da Arvore”, primeiramente publicado na revista Terra da Luz (1908) , depois nos Poemas dos Belos Dias (1924) e, posteriormente, na seleção de 1949.

Em 1963 foi eleito “Príncipe dos poetas cearenses” em substituição ao Padre Antônio Tomás.

Foi Inspetor-Escolar, Professor de português e Literatura do Liceu do Ceará, Diretor-geral da Secretaria do Interior e Justiça, Oficial de Gabinete do Governador Justiniano de Serpa, Secretário da Faculdade de Direito do Ceará e Diretor da Hospedaria Getúlio Vargas. Poeta e contista, publicou: Poemas dos Belos Dias (1924), Poesia (1949), O Soneto (1961, Organizações Simões, Rio de Janeiro), Toda Musa (poesia completa, 1965) e História de Trancoso (1971). Autor também de uma Pequena História do Ceará, de cunho didático, cuja primeira edição data de 1931: Usou os pseudônimos de Caio Flávio 2L C. H. Bento da Silva, César Tigre, Climério Várzea, João das Emas Muniz e Manfrido Rutilio.

Bibliografia: 1001 cearenses notáveis / Cruz Filho e sua poesia, Sanzio de Azevedo, Revista da academia cearense de letras

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Comments (4)

  1. Clóvis Acário Maciel disse:
    5 de agosto de 2017 às 11:21

    A parte no tocante ao poeta José da Cruz filho, está muito “pobre” não traz um só poema de sua autoria.

    Responder
  2. Clóvis Acário Maciel disse:
    5 de agosto de 2017 às 11:25

    A parte no tocante ao poeta José da Cruz filho, está muito “pobre” não traz um só poema de sua autoria. ( Quando autorizo a publicação, uma mensagem informa “você já disse isto”. ERRADO. É A PRIMEIRA VEZ QUE AQUI COMPAREÇO!
    Clóvis Acário Maciel

    Responder
    1. Jaqueline Aragão Cordeiro disse:
      7 de agosto de 2017 às 12:23

      Prezado Clovis, bom dia
      Esse artigo é uma biografia, nosso objetivo não é reproduzir as poesias do poeta. Mas se for seu desejo, compartilhe conosco algumas.

      Responder
  3. Leon Denizard disse:
    14 de julho de 2018 às 21:42

    Quando o conhecí no fim da vida, sequer sabia da sua importancia para a História do Ceará pois, era muito jovem mesmo e, descer do onibus e visitar aquele velhinho que sempre ao passar, via rodeado de livros… a curiosidade me levou até ele e, que presente ganhei, quando me contou um pouco da sua História de Vida!
    Ele me deu um dos seus livrinhos e, alguns meses quando voltei até lá, soube que tinha morrido, o que deixou-me bastante triste pois, aprendí a gostar dele, apenas como um vozinho muito frágil e querido.

    Responder

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