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O Ceará e a mortalidade infantil

Jaqueline Aragão Cordeiro, 12 de novembro de 201012 de fevereiro de 2019

No Ceará, em 1997, a cada mil crianças nascidas vivas, entre zero a um ano de vida, 32 faleciam. No ano passado, a Taxa de Mortalidade Infantil no Estado já estava em 15,3. Mesmo com a queda, o índice ainda continua elevado, concordam as autoridades de saúde. Contudo, já se destaca como a menor do Nordeste e sinaliza acertos em ações na área de atenção básica.

No que se refere à Taxa de Mortalidade Neonatal, o decréscimo no período é menos acentuado, uma vez que, em 1997, a cada mil nascidos, até o 28º dia de vida, 15,8 morriam e, no ano de 2009, esse coeficiente decresceu para 10,6. Os dados são do Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), que busca traçar um perfil dessa realidade na Capital e no Interior.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

Em 1997 o Ceará introduziu Selos Municipais de Aprovação com apoio da UNICEF. Os selos eram dados aos municípios com base nos índices de sobrevivência e desenvolvimento infantil e no gerenciamento administrativo de saúde, educação e proteção infantil.

Nenhum prêmio em dinheiro era vinculado aos selos, mas os municípios podem mostrar o selo em correspondência oficial e em centros de saúde, escolas e outros serviços oficiais. Prefeitos, ao mostrar interesse no selo, gostavam de ser vistos com “amigos da criança” e bons administradores.

Segundo a presidente da Sociedade Cearense de Pediatria, Regina Portela, o decréscimo, nos últimos anos, da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), deve-se à redução importante da mortalidade pós-neonatal, ocorridas entre 28 dias a 11 meses e 29 dias de idade. Em 1997 eram 158 óbitos para cada mil nascidos vivos, já em 2008, esse número diminui para 51 óbitos.

A pediatra explica que, as causas mais frequentes dos óbitos são por pneumonia e diarreia. No entanto, segundo ela, durante esse período de vida é mais fácil reduzir a mortalidade. “Essa redução acontece devido as ações eficazes da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), oferecendo vacinas gratuitas nos postos, além de campanhas para evitar a desidratação”, diz.

Ela acrescenta que a mortalidade infantil neonatal vem também decrescendo, embora mais lentamente. Os óbitos neonatais tiveram como principais causas, as afecções originadas no período perinatal, que vai desde a gestação até após o parto. Estas, são responsáveis por 58% dos óbitos de menores de um ano de idade.

As principais causas são as malformações congênitas, deformidades e anomalias, peso abaixo de 2,5 quilos, além da prematuridade.

A pediatra ressalta que, a mortalidade infantil neonatal é bem mais difícil de ser combatida, do que a pós- neonatal, pois envolve múltiplos fatores que vão desde a gravidez na adolescência, qualidade e frequência do pré-natal, até as condições do parto, com médicos especializados e equipamentos.

De acordo com Regina Portela, para que os óbitos continuem decrescendo é preciso investir mais em pré-natal de qualidade, combater a gravidez na adolescência, além de fornecer condições adequadas para a hora do parto, observando a qualidade dos equipamentos e a qualificação dos médicos. Além disso, ela ressalta que a criança precisa ter um acompanhamento continuo com um pediatra após o parto.

Fonte: Revista Nordeste
Jaqueline Aragão Cordeiro

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