Padre Antônio Tomás nasceu em Acaraú no dia 14 de setembro de 1868 e faleceu em Fortaleza no dia 16 de julho de 1941. Era filho do professor Gil Tomás Lourenço e dona Francisca Laurinda da Frota.
Cursou latim e francês em Sobral, e concluiu seus estudos no Seminário de Fortaleza, onde foi ordenado sacerdote, em 1891. Esteve longos anos a serviço da Igreja, em paróquias do interior cearense, notadamente como vigário de sua terra natal, levando vida modesta e apagada, dedicado a sua missão, escrevendo versos e cuidando de sua paróquia.
Exerceu o paroquiato durante trinta anos, tendo sido vigário de Trairi e de Acaraú, de 1892 a 1924, quando por motivo de saúde, deixou o exercício do múnus paroquial, a que dedicara todas as reservas da sua atividade apostólica. Iniciou-se na publicação de seus sonetos, no ano de 1901, quando o Almanaque do Ceará, daquele ano, publicou o soneto Post-Laborem.
Escreveu dezenas de sonetos que eram levados à imprensa pelos amigos, já que na sua humildade e timidez procurava fugir da publicidade. Recebeu, entretanto, ainda em vida, consagração popular, sendo eleito, Príncipe dos Poetas Cearenses, num pleito realizado pela revista Ceará Ilustrado, em 1925.
Está classificado entre os maiores sonetistas brasileiros, gênero a que mais se dedicou, escrevendo também composições de feição e ritmos variados, caracterizando-se por sua independência em relação a qualquer movimento ou escola literária. Foi membro da Academia Cearense de Letras e, em 1919, eleito sócio do Instituto do Ceará.
Faleceu em Fortaleza, a 16 de julho de 1941, sendo sepultado no dia seguinte, na Igreja Matriz da Cidade de Santana do Acaraú.
Fonte: Wikipédia