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Coisa de Cearense
Jaqueline Aragão Cordeiro
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Entre histórias, cultura e os caminhos do nosso turismo, celebramos os encantos do povo cearense: saberes, curiosidades e tradições que embalam a alma do nosso lugar.

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Entre histórias, cultura e os caminhos do nosso turismo, celebramos os encantos do povo cearense: saberes, curiosidades e tradições que embalam a alma do nosso lugar.

Folclore Cearense – Parte 2

Jaqueline Aragão Cordeiro, 13 de setembro de 2019

CHEGADA DOS CABOCLOS – A Igreja Matriz de Parangaba, distrito de Fortaleza, construída no início do século XIX, ainda hoje cuida por realizar, próximo a comemoração do Natal, a festa da “Chegada dos caboclos”. Trata-se de uma peregrinação, durante a qual esmolas são pedidas, em nome do Bom Jesus, padroeiro da Vila, e cuja imagem teria sido doada, segundo a tradição local, por D. João VI, aos índios porangabas (ou parangabas). Eles vêm de longe e chegam festivos na sede do distrito fortalezense, por entre foguetórios e cânticos de louvação, conduzindo a coroa de espinhos do Bom Jesus dos Aflitos.

VAQUEJADA – A princípio, o termo vaquejada era a reunião do gado das fazendas, para as castrações, a ferra, o tratamento das possíveis bicheiras. E das apartações. Para tanto havia a derrubada do boi. As fazendas, nos tempos mais modernos já não juntam tanto gado. Mas o espetáculo continua. Há vaquejadas em muitos municípios, em parques construídos para tal, inclusive em Fortaleza. É emocionante, competitiva, de muita torcida. Pelo boi, é bom dizer, embora seja o que geralmente cai, derrubado pela destreza do vaqueiro.

MANEIRO-PAU – É dança oriunda do cangaço, possivelmente da região caririense, mas hoje tomando parte de todas as programações festivas do interior do Ceará. Todos os participantes cantam sob o refrão que dá o nome ao folguedo – maneiro-pau! Dançam todos em roda, com os cacetes que portam, batem-nos fortemente no chão, de forma ritmada. De quando em vez, enquanto uns depõem os cacetes no chão, outros usam-nos para duelarem entre si, o fazendo cadenciadamente. A dança empolga, especialmente porque tem uma expressão machista, muito adequada ao temperamento nordestino.

MARACATU – A rigor é um folclore pernambucano, que lá, realmente, é forte a dosagem africana na sua etnografia e cultura. No Ceará, em verdade, é uma tradição carnavalesca. Nos tríduos mominos, em Fortaleza, há 60 anos os maracatus desfilam no corso, empolgando os foliões, pelo ritmo que apresentam e ricas fantasias que vestem. Há um dia do carnaval só para eles, que são vários, Ás de Ouro, Reis de Paus, Rei de Espada, Nação Verdes Mares, Nação Baobab, Vozes da África e o Leão Coroado.

PASTORIL – São encenações dos dramas litúrgicos, popularizados, das festas natalinas. Processam-se com vários atos, chamados “jornadas”, começando com a presença do anjo anunciando a concepção de Maria. Aparece a Estrela-Guia, com a divisão sempre entre o azul e o encarnado. É festa de quermesses.

Fonte: ceara.com.br
Jaqueline Aragão Cordeiro

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Comments (2)

  1. semoará disse:
    18 de abril de 2010 às 15:44

    Meu amigo (a), além de seu texto não corresponder à trajetória histórica do maracatu cearense, a foto que o ilustra é de um maracatu pernambucano. Se você desejar, posso lhe enviar um texto e também imagens do nosso maracatu. A relação dos grupos existentes no carnaval também está bastante defasada.
    Caso tenha interesse, escreva para
    calealencar@terra.com.br
    abraço e saudações batuqueiras,
    Calé.

    Responder
  2. Jaqueline Cordeiro disse:
    22 de abril de 2010 às 14:00

    Ficarei feliz em receber qlqr informação que possa me ajudar a divulgar nossa cultura. Minha intenção é divulgar não somente o Ceará turístico, mas o Ceará do cearense, com fatos históricos e cultura popular.

    Responder

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