CONTOS DE LEONARDO MOTA – “BRINCADEIRA DE HOMEM”

Antônio Silvino fazia-se respeitado de seus satélites. Disciplinava-os. Sabia assegurar a conveniente distância que deve existir entre comandante e comandados. Jamais permitiu atrocidades que não houvesse, em pessoa, determinado. Chegara ele com a sua récua a uma fazenda. À hora do improvisado almoço, um cabra, o Tempestade, deu-se ao luxo de reclamar: – Ô arroz insosso de todos os diabos! Um relâmpago de cólera fulgiu nos olhos de Silvino, que, findo o repasto, foi falar à mulher do fazendeiro: – Dona, a senhora tem sal em casa? – Tenho, seu Capitão. Eu vi aquele homem não gostar… Vossenhoria me discurpe, Continue lendo CONTOS DE LEONARDO MOTA – “BRINCADEIRA DE HOMEM”