Antônio da Cruz Saldanha

Antônio da Cruz Saldanha nasceu em Canindé, no dia 24 de Abril de 1852 e faleceu, vítima de um aneurisma, em 26 de Julho de 1908. Era filho de Joaquim José da Cruz Saldanha, nascido em 17 de Janeiro de 1813 e falecido em 26 de Junho de 1876, e de D. Anna Quitéria, filha do Capitão-mor Bento Ferreira Rabello. São seus avós paternos o Licenciado José Joaquim da Cruz, que veio para o Brasil como Secretario do Maranhão, e de Maria do Nascimento Barbosa, filha de Simão Barbosa Cordeiro. Estabeleceu-se em Fortaleza em 1874, com uma casa de comércio, Continue lendo Antônio da Cruz Saldanha

João da Cruz Saldanha

João da Cruz Saldanha nasceu em Canindé no dia 12 de Julho de 1853. Era filho de Joaquim José da Cruz Saldanha e de Anna Quitéria da Cruz Saldanha. Vinha dos Barbosa Cordeiro, cujo tronco foi Frutuoso Barbosa, donatário da Paraíba e cunhado de Pero Coelho de Sousa. Ordenou-se no Seminário de Fortaleza a 16 de Janeiro de 1876 e celebrou a primeira missa no dia 2 de Fevereiro em Canindé. Começou seus estudos no Atheneu Cearense. Em companhia do Padre Bruno R. de Figueredo fundou e dirigiu o Instituto Cearense de Humanidades, situado na rua de Baixo, atualmente Sena Continue lendo João da Cruz Saldanha

Senador Francisco de Paula Pessoa

Francisco de Paula Pessoa nasceu em Granja, no dia 24 de março de 1795 e faleceu em  Sobral, no dia 16 de julho de 1879. Foi militar e político brasileiro. Era filho do capitão-mor Tomás Antônio Pessoa de Andrade e de Francisca de Brito Pessoa de Andrade. Seu pai era português oriundo de Rabaçal, Coimbra, veio para o Brasil em 1760, estabelecendo-se primeiramente em Sobral, onde viveu como caixeiro, e depois em Granja, onde se casou. Sua mãe, em solteira, Francisca de Jesus Mota, era filha do português João de Carvalho Mota, vindo da Bahia, e de Maria Pereira de Continue lendo Senador Francisco de Paula Pessoa

José da Cruz Filho

José da Cruz Filho nasceu em Canindé, no dia 16 de outubro de 1884 e faleceu em Fortaleza, no dia 29 de agosto de 1974. Era filho de José Joaquim Cordeiro da Cruz Júnior e Maria Rocha Cruz. Estudou no Colégio Santo Antônio, dos padres capuchinhos, e ali iniciou, anos depois, sua atividade de Professor. Aos 19 anos de idade, ingressou no jornalismo, fundando, com Tomás Barbosa Cordeiro e Augusto Rocha, “O Canindé”, em 1903. Era o primeiro periódico que circulava naquela cidade. E nesse jornal, sob o pseudônimo de “Climério Várzea”, publicou inúmeros sonetos. Colabora em 1911 no “Correio Continue lendo José da Cruz Filho

Clóvis Pinto Damasceno

Nasceu em Canindé, no dia 28 de Março de 1889, filho do Cel. João Pinto Damasceno e de Dona Joaquina Cordeiro da Cruz Pinto. Estudou as primeiras letras na cidade natal, como aluno da Escola Primária e depois, ingressou no Ginásio Cearense de Fortaleza. Deixando os estudos retornou à sua terra natal para dedicar-se ao comércio e foi proprietário do Sítio Jatobá. Militou na política de Canindé, foi chefe do Partido Rabelista, vereador, presidente da Câmara, Escrivão do Cartório e por último, funcionário da I.F.O.C.S – Inspetoria Federal de Obras Contra a Seca. atualmente DNOCS. Como poeta deixou várias produções Continue lendo Clóvis Pinto Damasceno

Brasões de família

Um brasão de armas ou, simplesmente, brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado, obedecendo às leis da heráldica, com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. O desenho de um brasão é normalmente colocado num suporte em forma de escudo que representa a arma de defesa homônima usada pelos guerreiros medievais. No entanto, o desenho pode ser representado sobre outros suportes, como bandeiras, vestuário, elementos arquitetônicos  mobiliário, objetos pessoais, etc. A partir do século XIX, com a ascensão ao poder da Burguesia e o declínio da Aristocracia, o brasão foi perdendo a sua importância.  A Continue lendo Brasões de família

Vicente Alves de Paula Pessoa

Vicente Alves de Paula Pessoa nasceu em Sobral no dia 29 de março de 1828 e faleceu também em Sobral, no dia 31 de março de 1889. Foi jurista, magistrado e político brasileiro. Foi vice-presidente das províncias do Rio Grande do Norte, de 27 de julho a 30 de julho de 1863, e do Ceará, de 29 de fevereiro a 4 de abril de 1864. Foi também senador do Império do Brasil de 1882 a 1889. Era o primogênito dos seis filhos do senador do Império, Francisco de Paula Pessoa e de Francisca Maria Carolina de Paula Pessoa, filha do Continue lendo Vicente Alves de Paula Pessoa

Augusto Cordeiro da Rocha

  Augusto Cordeiro da Rocha nasceu na villa de Canindé em 15 de Fevereiro de 1867 e faleceu em 25/09/1923. Era filho do Capitão Francisco Cordeiro da Rocha e de Isabel Cordeiro da Cruz Rocha, filha do Tenente General Simão Barbosa Cordeiro, foi pai do Capitão Manoel Antônio da Rocha, e avô de Augusto Cordeiro da Rocha.   Pelo lado paterno sua ascendência vem no antigo Cel. de Campo José Joaquim da Rocha, descendente de uma família de Pernambuco, o qual veio para o Ceará em companhia do irmão Padre Dr. Visitador da Capitania Manoel Antônio da Rocha, por volta de Continue lendo Augusto Cordeiro da Rocha

João Pinto Damasceno

João Pinto Damasceno nasceu em Canindé no dia 23/06/1846. Era filho de João Pinto Damasceno e de Ana Quitéria de Magalhães Damasceno. Casou no dia 28/11/1885 com Joaquina Cordeiro da Cruz Pinto (Quininha), filha do Major José Cordeiro da Cruz e de Joaquina Cordeiro da Cruz Rabelo (Quinou) e tiveram seis filhos: 1. Mozart Pinto Damasceno, bacharel em direito, solteiro. 2. Clovis Pinto Damasceno, funcionário público federal, casado com Maria de Lourdes Holanda Pinto. 3. Francisca Sini Pinto Cordeiro, casada com Nemésio Barbosa Cordeiro de Magalhães, agropecuarista e ex-prefeito de Canindé. 4. José Pinto Damasceno, Comerciante e ex-prefeito de Canindé, casou com Continue lendo João Pinto Damasceno

Plácido Barbosa de Carvalho

Plácido Barbosa de Carvalho nasceu em Canindé no dia 17 de janeiro de 1873. Filho de Bernardino Plácido de Carvalho e Alexandrina Barbosa Cordeiro de Carvalho. Iniciou sua vida como caixeiro da firma “Barbosa, Pinto & Cia” e em 13 de fevereiro de 1899, abre sua própria loja, a “Casa Plácido”, na rua Floriano Peixoto, 47. Em 1905 já era um importante estabelecimento de tecidos, moda, novidades e enxovais completos para batizados e casamentos. Na loja vendia-se também artigos de  uso doméstico como móveis e decoração. Em 05 de outubro de 1914, Plácido de Carvalho e Luiz Gonzaga Flavio da Continue lendo Plácido Barbosa de Carvalho

Notas Cronológicas de Canindé – 1877 a 1909

1877 – Houve uma grande seca depois de 32 anos de inverno, o governo socorreu a população criando frentes de trabalhos, construíram nesta cidade o açude Mateus, uma casa para escola e iniciaram as obras da Igreja das Dores. Com recursos do cofre de São Francisco foi iniciada a construção de uma casa para o hospital de caridade. 1878 – A seca continuou e a cidade estava quase despovoada, a fome e a varíola mataram muitas pessoas. O povo, enfurecido contra a má distribuição dos gêneros, tendo a frente José Campos, arrombou e saqueou o armazém dos alimentos. 1879 – Houve um Continue lendo Notas Cronológicas de Canindé – 1877 a 1909

A família Barbosa Cordeiro, Cel. Nemésio Barbosa Cordeiro de Magalhães

O Cel. Nemésio Barbosa Cordeiro de Magalhães nasceu em Canindé no dia 10/01/1881, era filho de Inácia Maria Gomes Cordeiro com o Cel. Francisco Barbosa Cordeiro de Magalhães. Foi prefeito de Canindé por duas vezes, de 02/12/1916 a 16/11/1928 e o segundo mandato foi de 01/11/1930 a 19/09/1934. Suas administrações ocorreram em fases tumultuadas e muito precárias de Canindé, que não recebia recursos do Governo e contava apenas com a arrecadação tributária municipal, insuficiente para as despesas do município. Fez uma série de melhoramentos na cidade, como a instituição da limpeza pública, o alinhamento de várias ruas e rebaixamento das calçadas, instalação Continue lendo A família Barbosa Cordeiro, Cel. Nemésio Barbosa Cordeiro de Magalhães

A família Barbosa Cordeiro, em Canindé

O sétimo filho do Tenente-Coronel Simão Barbosa Cordeiro, Major Simão Barbosa Cordeiro, casou-se em 05 de julho de 1825 com Anna Mendes Cruz Guimarães e teve cinco filhos, veio a falecer em 03 de maio de 1887, aos 88 anos. Ocupou lugar de destaque na política da província, residiu primeiramente na capital, onde foi comerciante, seguiu depois para Canindé, sua terra natal, onde tornou-se um abastado fazendeiro. Em 1879 foi indicado o seu nome para comandante superior da Guarda Nacional da Comarca, mas fez questão de ser substituído por outro. Patriota dos mais distintos, lutou nas revoluções de 1824 e Continue lendo A família Barbosa Cordeiro, em Canindé

A família Barbosa Cordeiro – Origem no Brasil

Vindo da província do Minho, comarca de Porto, em Portugal, FRUTUOSO BARBOSA CORDEIRO veio para o Brasil ainda jovem, em 1570. Filho de família aristocrática, era Fidalgo Cavalheiro da Casa Real. Empregou suas excepcionais qualidades de empresário no comércio do pau-brasil. Em 1579 foi nomeado Governador da Paraíba. Sua missão era conquistar e povoar o lugar, e para isso, houve inúmeras lutas entre seus soldados e os índios, com muitos mortos de ambos os lados. Para sua melhor proteção, construiu o “Forte de Cabedelo”. Os colonos começaram a chegar a se instalar de qualquer maneira, esperando os recursos que as Continue lendo A família Barbosa Cordeiro – Origem no Brasil

Anônimos da história, José Vieira de Matos

Era o ano de 1860 quando chegou de Pernambuco em Quixadá, José Vieira de Matos. Homem branco, estatura mediana, espirituoso, queixo largo, barba espessa, sobrancelhas grossas e bastante peludo, aparentava ter muitos bens. Vestia-se com elegância e costumava cavalgar a tarde pelo vilarejo, exibindo seu belo cavalo. Seu carisma logo conquistou a todos, e algum tempo depois casou-se com Antonia Fernandes, filha do rico fazendeiro Manoel Fernandes. Fixou-se na Serra do Estevam e envolveu-se em política, com sua influência, levava grande número de eleitores para votar em Quixeramobim, quando as eleições ainda eram pelo voto indireto. Não demorou muito para Continue lendo Anônimos da história, José Vieira de Matos