Culinária Cearense – Parte 2

Arroz, feijão, manteiga e queijo combinam para fazer um dos pratos mais populares: o baião-de-dois. Do sertão vem, também, a carne de sol com paçoca ou macaxeira. A carne é utilizada para preparar a paçoca, um prato feito à base de carne seca torrada e pisada no pilão com farinha e cebola. Muita gente não consegue resistir a uma panelada (cozido de vísceras e mocotó de boi), a buchada (saquinhos de pedaço de bucho, recheados com miúdos de carneiro), o guizado de carneiro (também conhecido como carneirada), o sarrabulho (picadinho de vísceras e sangue talhado de porco), ou a carne Continue lendo Culinária Cearense – Parte 2

Culinária Cearense – Parte 1

Os produtos do mar são os mais característicos da culinária cearense, despertando o interesse dos turistas, principalmente daqueles cujas cidades não são banhadas pelo mar. O prato de peixe mais tradicional é a “peixada cearense” (cozido de peixe com legumes, acompanhado de pirão de farinha), servida em todos os restaurantes da cidade, dos mais simples aos mais sofisticados. Símbolo da culinária cearense, a lagosta é outro produto do mar muito requisitado pelos turistas. O Ceará é o maior exportador brasileiro do produto, sendo Fortaleza reconhecida nacionalmente como o local onde se prepara a melhor lagosta do pais. Outros crustáceos bastante Continue lendo Culinária Cearense – Parte 1

Paçoca de carne de sol

O termo “paçoca” procede do termo tupi pa’soka, termo este formado pela junção de paba, terminar, com soka, socar, numa alusão ao modo como era originalmente feita: enfiando a paçoca (farinha com carne) com carne em um moinho. No Nordeste é um prato tradicional, em alguns casos, ainda feito da forma primitiva, socando a carne de sol e a farinha de mandioca no pilão. Está presente no dia a dia do mesa do cearense e é encontrada em todos os restaurantes regionais, respeitando a receita original, feita com a carne de sol frita, temperada com cebola, alho e sal. Pode Continue lendo Paçoca de carne de sol

Chegadinha

Quem nunca saiu correndo porta afora quando escutou o toque do triângulo do “homem da chegadinha”, não sabe o que é uma infância feliz. Chegadinha é um biscoito finíssimo, em formato de concha, com sabor de casquinha de sorvete e afirmo que é delicioso. Jaqueline Aragão Cordeiro

Bulim

Fotos: Arquivo pessoal Jaqueline Aragão Cordeiro

Cuscuz ou Pão de milho

O cuscuz é uma iguaria típica nordestina, feito à base de farinha de milho, salgada e levemente umedecida. Depois disso, a massa é posta para descansar, onde ganhará volume. Em seguida, leva-se ao fogo num recipiente chamado cuscuzeira e é cozido no vapor. No Ceará, é conhecido como pão de milho e faz parte do dia a dia da mesa de todo cearense. O cuscuz é consumido em todas as refeições do dia. No café da manhã, umedecido com leite de coco, ovo, queijo coalho e uma boa xícara de café com leite. Nas demais refeições, é consumido na forma Continue lendo Cuscuz ou Pão de milho

Mungunzá

É um prato típico da culinária nordestina e com grande destaque nas festas juninas. É feito com milho, que já se compra pronto nos supermercados e faz parte das delícias tão populares no Ceará e em todo o Nordeste. Existem duas versões: uma doce e outra salgada. INGREDIENTES PARA A RECEITA DOCE 500g de milho para mungunzá 1 xícara (chá) de açúcar 1 lata de leite condensado 1 litro de leite 400ml de leite de coco 1 colher (sopa) de manteiga 1 pitada de sal 100g de coco ralado 2 litros de água para o cozimento 2 paus de canela Continue lendo Mungunzá

O milho na culinária cearense

Em 2015, foi comemorado pela primeira vez no Brasil o Dia Nacional do Milho. A data, fixada em 24 de maio, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em janeiro de 2015. No Art 1º da lei está escrito que a data busca “estimular e orientar a cultura do milho” no país. O dia é comemorado um mês antes da data internacional, celebrada em 24 de abril. Altamente nutritivo e natural, o milho é um cereal rico em carboidrato, proteínas e possui baixa quantidade de gordura. O consumo do alimento é importante para a saúde humana por ser fonte de fibras, Continue lendo O milho na culinária cearense

Restaurantes Regionais – Restaurante Iracema

Conservando a linha do regional, buscamos conhecer os restaurantes que oferecem pratos típicos. Não só em Fortaleza, apesar de ser onde tem a maior concentração, mas em outras cidades cearenses temos ótimos restaurantes que oferecem o que temos de melhor na culinária. Se você resolveu usar seu domingo para ir até Messejana conhecer o sitio onde tem a casa do escritor José de Alencar, foi uma ótima escolha. O espaço hoje conta com museus, restaurante e a casa do escritor, aberta a visitação. Conta ainda com amplo estacionamento. O Restaurante Iracema está localizado dentro do complexo e tem um cardápio regional Continue lendo Restaurantes Regionais – Restaurante Iracema

Restaurantes Regionais – Restaurante Maria Chica

Conservando a linha do regional, buscamos conhecer os restaurantes que oferecem pratos típicos. Não só em Fortaleza, apesar de ser onde tem a maior concentração, mas em outras cidades cearenses temos ótimos restaurantes que oferecem o que temos de melhor na culinária. As estruturas e decorações, buscam manter uma aparência que lembra nossa infância na casa dos avós, quando brincávamos livremente nos terreiros, enquanto todas as mulheres da família faziam o almoço, cozinhando em grandes caldeirões e panelas no barro, no majestoso fogão a lenha. Mergulhada nessas lembranças, fui conhecer o “Restaurante Maria Chica” na Parangaba. Na entrada uma “moça Continue lendo Restaurantes Regionais – Restaurante Maria Chica

Restaurantes Regionais – Restaurante Lá na Roça

Conservando a linha do regional, buscamos conhecer os restaurantes que oferecem pratos típicos. Não só em Fortaleza, apesar de ser onde tem a maior concentração, mas em outras cidades cearenses temos ótimos restaurantes que oferecem o que temos de melhor na culinária. As estruturas e decorações, buscam manter uma aparência que lembra nossa infância na casa dos avós, quando brincávamos livremente nos terreiros, enquanto todas as mulheres da família faziam o almoço, cozinhando em grandes caldeirões e panelas no barro, no majestoso fogão a lenha. Esperando a hora do almoço, quando a fome “apertava”, o queijo coalho com rapadura ou Continue lendo Restaurantes Regionais – Restaurante Lá na Roça

Culinária – Sarrabulho

O sarrabulho é um prato típico do Nordeste e é feito com as vísceras e com o sangue coalhado, de animais como porco, boi e carneiro. A sua origem remonta à idade media durante a crise do século XIV, onde devido ao enorme impacto da peste negra nos séculos anteriores, a produção de alimento era escassa. Durante esta crise, grande parte da população recorria ao pão como único alimento. Somente o pão, era pobre em nutrientes e não supria a necessidade alimentar diária. Como as pessoas sem recursos financeiros não tinham acesso a outros alimentos, começaram a juntar o sangue Continue lendo Culinária – Sarrabulho

Culinária – Buchada de bode

Buchada de bode, ou simplesmente buchada, é um prato típico da região Nordeste do Brasil. A iguaria tem origem no prato denominado “maranho”, da culinária portuguesa tradicional. Em todo o Nordeste, a buchada é feita com as entranhas (rins, fígado e vísceras) do bode, lavadas, aferventadas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 cm de diâmetro), feitas com o próprio estômago do animal. No Nordeste, mais rigorosamente, a buchada em si tem em seu interior apenas as chamadas vísceras brancas — as tripas e as outras partes do estômago que não foram utilizadas para fazer as Continue lendo Culinária – Buchada de bode

Caldo de cana

Caldo de cana ou garapa é o nome que se dá ao líquido extraído da cana-de-açúcar no processo de moagem. É rico em sacarose, sendo usado como matéria-prima na fabricação de açúcar, etanol (álcool etílico) e cachaça. O resíduo industrial na destilação, para fabricação de álcool e cachaça, é o melaço, ou mel-de-furo. (Ver Engenho) O caldo de cana é consumido também in natura, como alimento muito energético. É ainda apreciado após iniciado seu processo de fermentação, embora haja controvérsia quanto aos efeitos de tal ingestão no organismo, se benéficos ou não. Neste estado, em fermentação, adquire sabor semelhante ao Continue lendo Caldo de cana

CARNE-DE-SOL E CARNE-SECA

A principal diferença é que a carne-seca, como o nome dá a entender, é mais seca que a carne-de-sol. E também mais salgada. A carne-seca tem um teor de umidade de aproximadamente 45% e até 15% de sal; a umidade da carne-de-sol atinge 70%, com 5% ou 6% de sal.  A carne-de-sol, diferentemente do que o nome dá a entender, não é exposta aos raios solares. “Os cortes do traseiro do boi são salgados e deixados para secar por 2 ou 3 horas em um lugar coberto, de preferência com vento”, diz Aguifá Lira Dantas, secretário da Agricultura de Picuí, Continue lendo CARNE-DE-SOL E CARNE-SECA