Julio Barbosa Maciel

Júlio Barbosa Maciel nasceu em Baturité no dia 28 de abril de 1888 e faleceu em  Fortaleza no dia 08 de abril de 1967. Filho de Raimundo Ferreira Maciel e de Emília Barbosa Maciel, era irmão do advogado e político Godofredo Maciel. Foi batizado em 21 de junho de 1888, na igreja matriz de Nossa Senhora da Palma, em Baturité, pelo padre Bernardino Ferreira Antero. Formou-se bacharel em Direito na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, e atuou como promotor público e juiz de direito. Em 1925, participou da eleição do jornal O Povo para escolher o primeiro Continue lendo Julio Barbosa Maciel

Padre Antonio Tomás

Padre Antônio Tomás nasceu em Acaraú no dia 14 de setembro de 1868 e faleceu em  Fortaleza no dia 16 de julho de 1941. Era filho do professor Gil Tomás Lourenço e dona Francisca Laurinda da Frota. Cursou latim e francês em Sobral, e concluiu seus estudos no Seminário de Fortaleza, onde foi ordenado sacerdote, em 1891. Esteve longos anos a serviço da Igreja, em paróquias do interior cearense, notadamente como vigário de sua terra natal, levando vida modesta e apagada, dedicado a sua missão, escrevendo versos e cuidando de sua paróquia. Exerceu o paroquiato durante trinta anos, tendo sido Continue lendo Padre Antonio Tomás

Príncipe dos Poetas Cearenses

O título de Príncipe dos Poetas Cearenses surgiu com a ideia do jornalista Demócrito Rocha de premiar o melhor dentre os poetas vivos do Estado.  Em 1925, o jornalista fundador de O Povo promoveu consultas na Revista Ceará Ilustrado, a fim de que fosse escolhido o vencedor. Concorreram nomes como Antônio Sales, Júlio Maciel, Cruz Filho e outros grandes poetas, porém, o escolhido fora o Padre Antônio Tomás. Após a morte do Padre Antonio Tomás, em 1941, o principado ficou vago, até que o antigo jornal Correio do Ceará organizou um outro certame em 1963, vencido por Cruz Filho. Com Continue lendo Príncipe dos Poetas Cearenses

Vento Aracati

Antes do sol se por, e mesmo depois dele, um grande sopro que vem do mar corta o Ceará ao meio, levanta poeira, vestido de moça, roda cata-vento, espalha o cabelo da mulher sentada na calçada, despede do calor com sua brisa marítima fresca no sertão. É o “vento Aracati”, que todos os dias percorre mais de 300 quilômetros. Canalizado pelo Rio Jaguaribe, o vento compõe real e imaginário dos sertanejos, desde bem antes de ser retratado no romance Iracema, de José de Alencar, e de ser objeto de estudos científicos na Universidade Estadual do Ceará (Uece) e é Patrimônio Continue lendo Vento Aracati