A Praça dos Mártires, também conhecido como Passeio Público, é a mais antiga praça da cidade de Fortaleza. Além da bela vista para o mar, o praça possui como atrativos naturais diversas árvores centenárias, como o famoso baobá. O Passeio Público já foi Campo da Pólvora, Largo da Fortaleza, Largo do Paiol, Largo do Hospital de Caridade, Praça da Misericórdia e, a partir de 3/04/1879, Praça dos Mártires. Teve dois nomes não oficiais: Campo da Pólvora (1870) e Passeio Público, pelo qual é hoje conhecido.
A praça foi planejada na década de 1820 por Silva Paulet. Durante o governo de José Félix de Azevedo e Sá a área foi cuidada e nesta época houve a execução dos revolucionários da Confederação do Equador: Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina, Padre Mororó e Pessoa Anta, que foram executados naquele local em 1825.
Em todas as plantas de Adolpho Herbster houve menção a futura praça que em 1864, o então governador da província encomendará ao Engenheiro da Província os orçamentos das obras. Construída em 1890 em estilo neoclássico, a praça foi reformada em 1940 nos moldes do Passeio Público do Rio de Janeiro. O logradouro foi palco das primeiras partidas de futebol do estado, disputadas por marinheiros de navios ancorados no porto da cidade, ingleses residentes em Fortaleza e cearenses da classe alta.
Foi tombada pelo IPHAN em 13 de abril de 1965. Em setembro de 2007 teve início a última restauração da praça realizada pela Prefeitura de Fortaleza através da FUNCET com o apoio da Casa Cor no Ceará. Na ocasião de entrega da restauração, no dia 6 de outubro de 2007, houve o lançamento de uma publicação de alunos do Colégio Militar de Fortaleza que realizaram um pesquisa sobre a praça e ajudaram nos trabalhos de resgate da história do Passeio Público.
Fonte: Wikipédia
Imagens: Arquivo pessoal e arquivo Nirez
Jaqueline Aragão Cordeiro
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