Sustentabilidade: Reflorestamento da caatinga

O DNOSC (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), trabalha ações para o reflorestamento da caatinga e o CEARÁ sai na frente com projetos exemplos de sustentabilidade. “No que compete às áreas recuperáveis, criamos um perímetro irrigável, replantamos a vegetação nativa em grandes hectares irrigados por bombeamento, e cultivamos culturas como manga, banana e caju, recuperando o solo e gerando produção e renda”, destaca o diretor executivo do Dnocs, Elias Fernandes.

A comunidade de Boqueirão em Irauçuba, parou de desmatar a caatinga e com a prática das queimadas entre safras na agricultura. Material orgânico como palha e esterco de animais vira adubo, e uma barragem subterrânea ajuda na captação da água. Com solo renovado, a comunidade planta árvores frutíferas, hortaliças e plantas medicinais, totalizando cerca de 800 espécies diferentes.

No distrito de Missi, também em Irauçuba, cisternas vêm sendo construídas. A água é captada das chuvas (a capacidade é de 52 mil litros) e utilizada durante o plantio de novas mudas. Junto com as cisternas, são distribuídas mudas de espécies nativas da caatinga, promovendo o reflorestamento da região.

Na região de Crateús também vem sendo desenvolvido um trabalho de reconstituição da caatinga, ao longo dos cursos d’água da bacia do rio Poty. Em Serra das Almas, o tratamento da vegetação original, provocado durante anos de produção de lenha e carvão. Aprendendo novas formas de relacionamento com a natureza, o agricultor já produz mel de abelha e sabonetes com essências da caatinga, alem de formar grupos artesãos que trabalham com a palha da carnaúba.

Fonte: Jornal O Povo de 27/05/2010
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Jaqueline Aragão Cordeiro

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