As charqueadas no Ceará

A ocupação do sertão do nordeste do Brasil no final do século XVII, depois da domesticação dos índios, se intensifica com a implantação das fazendas de gado. Os mercados produtores de carne gado eram os estados de Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Pernambuco e Bahia eram os mercados consumidores. A boiada seguia para as feiras em número de 100 até 300 cabeças de gado, enfrentando grandes dificuldades pelo caminho, por maior cuidado que os vaqueiros tivessem na condução das boiadas, algumas reses se perdiam e outras, por fraqueza, ficavam incapazes de continuar a marcha, isso desvalorizava o rebanho, Continue lendo As charqueadas no Ceará

Fortim de São Sebastião

No contexto da Dinastia Filipina (1580-1640), face à ameaça francesa na capitania do Maranhão, o governador da Repartição do Brasil, D. Diogo de Meneses (1608-1613), incumbiu o Capitão-mor Martim Soares Moreno de, na costa da capitania do Ceará, fundar uma feitoria, guarnecer pontos estratégicos, fomentar o progresso econômico e a catequese dos gentios. Acompanhado de apenas seis soldados e de um religioso, para não hostilizar os indígenas, Moreno retornou à foz do rio Ceará. Com o auxílio do chefe indígena Jacaúna, ergueu, no mesmo lugar do antigo Fortim de São Tiago, uma nova povoação, e uma ermida dedicada a Nossa Continue lendo Fortim de São Sebastião

Assembléia Legislativa do Estado do Ceará

HISTÓRIA As origens da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará remontam a 1835. No dia 7 de abril daquele ano, o senador José Martiniano de Alencar, que ocupava a presidência da Província do Ceará, abria os trabalhos da primeira sessão do Poder Legislativo cearense. Cumpria-se naquele momento o Ato Adicional assinado pelo imperador Dom Pedro II no ano anterior, que criava as Assembleias Legislativas Provinciais. Em sua primeira legislatura, a Assembléia era composta por 28 deputados e 7 suplentes e se localizava nas proximidades da Praça da Sé. O primeiro presidente do Poder foi o Capitão-Mor Joaquim José Barbosa. No Continue lendo Assembléia Legislativa do Estado do Ceará

O Cidadão Jacaré e Orson Welles

Durante a ditadura, Getúlio Vargas criou a Legislação Trabalhista, garantindo alguns direitos básicos dos trabalhadores. Os jangadeiros além de trabalharem em condições miseráveis, não usufruíam dos benefícios pois sua profissão não era reconhecida. Assim, Manuel Olimpio Meira, pescador fortalezense mais conhecido como “Jacaré”, juntou-se a outros 3 jangadeiros: Jerônimo André de Sousa, o “mestre Jerônimo”, Raimundo Correia Lima, o “Tatá” e Manoel Pereira da Silva, o “Manoel Preto”, e liderou uma viagem de jangada até o Rio de Janeiro (então capital do Brasil) no intuito de levar a Getúlio Vargas as reivindicações dos pescadores. Saíram da Praia de Iracema em Continue lendo O Cidadão Jacaré e Orson Welles

Padaria Espiritual

Entidade cearense artístico-literária, fundado em 30 de maio de 1892 em Fortaleza, a padaria espiritual foi idealizada por Antonio Sales e outros jovens dedicados às letras e às artes. Movimentou o meio intelectual da província, com atitudes ousadas, mesmo quando escandalosas para a época. No início da década de 90 os membros reuniam-se no café Java, de Mané Coco (O café Java era um dos 4 quiosques que havia na praça do Ferreira, e que seriam demolidos em 1920) e a 10 de março de 1892, esteve sediada a princípio na rua Formosa, hoje Barão do Rio Branco. Como a Continue lendo Padaria Espiritual

O bode Ioiô

Bode Ioiô foi um famoso bode que viveu na cidade de Fortaleza do início do século XX, mormente na década de 1920. Figura folclórica da cultura popular cearense, Ioiô costumava perambular pelas ruas centrais da cidade, na companhia de boêmios e escritores que frequentavam os bares e cafés ao redor da Praça do Ferreira, antigo centro cultural da capital, e que lhe davam cachaça para beber. Segundo conta a história popular, recebeu o nome de “Ioiô” por percorrer sempre o mesmo trajeto, definido entre a Praça do Ferreira e a Praia de Iracema. Trazido a Fortaleza em 1915 por retirantes Continue lendo O bode Ioiô

O Movimento Republicano no Ceará

ENTENDENDO O INÍCIO DO MOVIMENTO Em 03 de junho de 1822, D. Pedro I convoca a primeira Assembléia Geral Constituinte e Legislativa da história do Brasil, visando sua independência política de Portugal. A 1ª Constituição que deveria ter sido Promulgada (Atende todos os requisitos para promover execução) acabou sendo Outorgada (imposta), pois durante o processos constitucional, o choque entre o Imperador e os Constituintes foi inevitável. A abertura da Assembléia deu-se somente em 03 de maio de 1823, para que nesse tempo fosse preparado o “terreno” através de censuras, prisões e exílios aos opositores. As divergências aumentavam entre os Conservadores Continue lendo O Movimento Republicano no Ceará

Praça dos Mártires / Passeio Público

A Praça dos Mártires, também conhecido como Passeio Público, é a mais antiga praça da cidade de Fortaleza. Além da bela vista para o mar, o praça possui como atrativos naturais diversas árvores centenárias, como o famoso baobá. O Passeio Público já foi Campo da Pólvora, Largo da Fortaleza, Largo do Paiol, Largo do Hospital de Caridade, Praça da Misericórdia e, a partir de 3/04/1879, Praça dos Mártires. Teve dois nomes não oficiais: Campo da Pólvora (1870) e Passeio Público, pelo qual é hoje conhecido. A praça foi planejada na década de 1820 por Silva Paulet. Durante o governo de Continue lendo Praça dos Mártires / Passeio Público