A seca de 2012

O dia estava quente, o sol tinindo, afinal, essa é a maior seca dos últimos 30 anos no Ceará. Tava no pingo da mei dia e os mais velhos sentaram na sombra de um juazeiro, começaram a falar sobre a escassez de água. Carlinhos, um menino de nove anos, tava de butuca ligada, botava sentido na conversa, só queria um pé pra se meter, porque o bixin é pior que  pau de lata! Seu João fazia o maior furdunço, parecia cantiga de grilo, não parava de falar um minuto sequer. A preocupação com a situação do sertanejo deixava todo mundo Continue lendo A seca de 2012

José Leão e Pataca

PINTURA DE RUGENDAS Manuel da Cunha Pereira era proprietário da fazenda Senhorial do Boqueirão, na margem esquerda do rio Jaguaribe. Seus antecedentes se estabeleceram no Jaguaribe no final do século XVII, vindos de Pernambuco. Eram descendentes dos Barbosa Cordeiro e dos Cunhas, de nobre genealogia. Na região não se davam conta da descendência nobre dos Cunhas Pereira e os rotulavam, desde o final do século XVIII, simplesmente como os “Cunhas do Boqueirão”, respeitando, porém, seu prestígio e sua força. Manuel da Cunha Pereira, tornara-se no começo do século XIX, um dos homens mais poderosos do Jaguaribe, acostumado a fazer justiça com as Continue lendo José Leão e Pataca

Brasões de família

Um brasão de armas ou, simplesmente, brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado, obedecendo às leis da heráldica, com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. O desenho de um brasão é normalmente colocado num suporte em forma de escudo que representa a arma de defesa homônima usada pelos guerreiros medievais. No entanto, o desenho pode ser representado sobre outros suportes, como bandeiras, vestuário, elementos arquitetônicos  mobiliário, objetos pessoais, etc. A partir do século XIX, com a ascensão ao poder da Burguesia e o declínio da Aristocracia, o brasão foi perdendo a sua importância.  A Continue lendo Brasões de família

Reveillon de Fortaleza – 2012

Governador Cid Gomes anuncia atrações e garante festa de réveillon em Fortaleza! Atrações: Billy Paul, Luan Santana, Waldonys, Italo e Renno, Zezé di Carmago e Luciano, Aviões do Forró, Forró Real, Verona, Patrulha, Késya Estácio, Nayra costa. Haverá ainda apresentação dos humoristas cearenses Esquema, Mastrogilda, Laitínio Brega, Ciro Santos e Raimundinha. ENTENDA A POLEMICA:– G1_Parte 1– G1_Parte 2– Jornal O Povo– Jornal Diário do Nordeste

GAIATICE – COISA DE CEARENSE (7)

Beira Mar – Ednardo

Música: Beira Mar Compositor: Ednardo Na beira mar Entre luzes que lhe escondem Só sorrisos me respondem Que eu me perco de você Que eu me perco de você Você nem viu A lua cheia que eu guardei A lua cheia que esperei Você nem viu, você nem viu (bis) Viva o som da nossa idade Forte praia, minha cidade Só o meu grito nega aos quatro ventos A verdade que eu não quero ver Só o meu grito nega aos quatro ventos A verdade que eu não quero ver Na beira mar Entre luzes que lhe escondem Só sorrisos Continue lendo Beira Mar – Ednardo

GAIATICE – COISA DE CEARENSE (6)

Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves

Tristão Gonçalves era um entusiasta e revolucionário idealista. Participou da revolução pernambucana em 1817, foi preso, juntamente com sua mãe Bárbara de Alencar, por forças do governo provincial, sob o comando do capitão-mor Pereira Filgueiras, obedecendo as ordens do Gov. Sampaio. Filgueiras era leal a coroa e considerado por muitos uma pessoa cruel. Em 1817, após haver prometido a Martiniano de Alencar que não iria interferir nos planos da revolução pernambucana, chegou de surpresa na reunião organizada por Martiniano e prendeu a todos. Após a proclamação da Independência no dia 7 de setembro de 1822, Filgueiras parte de Barbalha para combater as tropas portuguesas de Fidié. Continue lendo Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves

GAIATICE – COISA DE CEARENSE (5)

Fortificações Cearenses

Desde a incursão de Pero Coelho de Sousa ao Ceará em 1603, vários fortes foram construídos em nosso território para a proteção dos desbravadores. O primeiro, foi o fortim de São Tiago, construído em taipa, na foz do Rio Ceará, por Pero Coelho de Sousa em 1604. Foram seus comandantes: Pero Coelho (1604), Cap. Simão Nunes Correia (1604/1605) e novamente Pero Coelho (1605). Após o retorno de Pero Coelho para o Rio Grande do Norte, as ruínas do forte desapareceram. Em 1612 foi construído o Forte de São Sebastião, também na foz do Rio Ceará e também de taipa, pelo Continue lendo Fortificações Cearenses

PRAÇA DO FERREIRA – NATAL 2012

Os Mendes e os Cavalcantes

Por causa de uma nota contra o Imperador Pedro I, publicada em um “pasquim” no dia de seu aniversário, começou a intriga entre João André Teixeira Mendes e os Cavalcantes, da Vila de Icó, intriga essa que causou umas 20 mortes, muita violência e processos. O sargento-mor João André Mendes, era chefe de uma antiga família de origem baiana, criador e negociante, era um homem que falava muito, se irritava facilmente e muito violento. Sua primeira vítima foi o negociante Francisco Cavalcante de Albuquerque. Em 1823 o partido patriota do Icó, minoria fraquíssima na luta contra os portugueses, era composto Continue lendo Os Mendes e os Cavalcantes

José Pereira Filgueiras

José Pereira Filgueiras nasceu na Bahia em 1758. Era filho do português José Quezado Fylgueiras Lima e da baiana Maria Pereira de Castro. Mudou-se para o Cariri cearense aos seis anos de idade. Casou a primeira vez com Joaquina Parente, filha do mestre de campo baiano, Manuel Gonçalves Parente, e passou a residir no Sitio São Paulo, em Barbalha, herdado do sogro. Em 1803 casa-se novamente com Maria de Castro Caldas, e substitui o primeiro Capitão-Mor do Crato, Arnaud de Holanda Correia. Uma grande seca gera instabilidade e a rivalidade com o Sargento-Mor José Alexandre Correia Arnaud, causa a morte Continue lendo José Pereira Filgueiras

50 Motivos para amar o Ceará – 31º ao 40º

31. BARRACAS DA PRAIA DO FUTURO 32. CENTRO DAS TAPIOQUEIRAS 33. QUINTA DO CARANGUEJO 34. ESTÁTUA DE IRACEMA (VELHA) 35. MOSTEIRO DOS JESUÍTAS – QUIXADÁ 36. ARQUIVO NIREZ (ENTRE NO LINK) 37. REDE DE DORMIR 38. SORVETERIA 50 SABORES 39. RESTAURANTE SOBRE O MAR – PRAIA DE IRACEMA 40. FESTIVAL DA MODA DE FORTALEZA

Sociedade Coluna do Trono

O imperador, D. Pedro I, perdera a simpatia do povo por vários motivos, entre os quais: a Guerra da Cisplatina, com seu resultado negativo; a inquietação trazida pela revolta de três batalhões estrangeiros, que durante dois dias de junho de 1828, agitaram a Corte com sua resistência armada contra a disciplina militar e a ameaça de bombardeio do Rio por uma esquadra francesa, comandada pelo Almirante Roussin, que veio reaver navios franceses apresados na Campanha Cisplatina. Paralelamente, animaram-se o espírito liberal e o nativista: criou-se uma sociedade secreta chamada Colunas do Trono, cujo objetivo era o restabelecimento do absolutismo no Continue lendo Sociedade Coluna do Trono