João de Barro

O joão-de-barro ou forneiro é uma ave conhecida por seu característico ninho de barro em forma de forno (característica compartilhada com muitas espécies dessa família). É a ave símbolo da Argentina, onde é chamado de hornero (“Ave de la Patria” – desde 1928). Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado. Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Tem cerca de 20 cm de comprimento e sua plumagem pode mostrar variações regionais; no sul da Argentina tende a ter um tom mais pálido e acinzentado; no Piauí e Bahia as Continue lendo João de Barro

Fogão a lenha

O nome primitivo dado pelos índios timbiras e guaranis ao fogão a lenha que utilizavam, era Tucuruba. Nesse artefato, fogo era feito em um buraco construído diretamente no chão, protegido por algumas pedras. Sobre essas pedras se assentavam as vasilhas de barro e cerâmica. Com o passar do tempo, esse fogão foi sendo modificado e, pelo sabor singular que deixa no alimento, passou também a ganhar espaço nas cozinhas das casas dos bandeirantes. Durante o período escravista, eram feitos em grandes tamanhos, para que fosse possível se cozinhar grandes quantidades de comida para abastecer as senzalas. Fogões menores eram feitos Continue lendo Fogão a lenha

Clóvis Pinto Damasceno

Nasceu em Canindé, no dia 28 de Março de 1889, filho do Cel. João Pinto Damasceno e de Dona Joaquina Cordeiro da Cruz Pinto. Estudou as primeiras letras na cidade natal, como aluno da Escola Primária e depois, ingressou no Ginásio Cearense de Fortaleza. Deixando os estudos retornou à sua terra natal para dedicar-se ao comércio e foi proprietário do Sítio Jatobá. Militou na política de Canindé, foi chefe do Partido Rabelista, vereador, presidente da Câmara, Escrivão do Cartório e por último, funcionário da I.F.O.C.S – Inspetoria Federal de Obras Contra a Seca. atualmente DNOCS. Como poeta deixou várias produções Continue lendo Clóvis Pinto Damasceno

A origem das danças nordestinas

A miscigenação do Nordeste Brasileiro sofreu influência do branco, do negro e do índio. Isso também influenciou fortemente a música nordestina. O SAMBA, ritmo de origem negra e dançado com esse nome nos canaviais, pelos escravos desde os primeiros anos da colonização. A partir do século XIX, a cidade do Rio de Janeiro, que se tornara a capital do Império, também passou a comportar uma leva de negros vindos de outras regiões do país, sobretudo da Bahia, com isso, o samba se incorporou a cidade, onde foi difundido e é visco como um ritmo brasileiro nascido nas rodas de samba Continue lendo A origem das danças nordestinas

Missa do vaqueiro, tradição de Canindé

A primeira missa do vaqueiro, realizada da cidade de Canindé, aconteceu no dia 01 de outubro de 1970, as 16 hs, na praça da Gruta, parte inferior da Igreja de São Francisco, abaixo da escadaria. A missa foi ideia do folclorista canindeense Raimundo Marreiro. A ideia logo foi aceita pelo administrador do patrimônio de São Francisco, Juarez Coutinho e pelo vigário da paróquia, saudoso Frei Licas Dolle. O altar foi decorado com as vestimentas tradicionais do vaqueiro: gibão, perneira, chapéu de couro, selas, chicotes, arreios… todas esses incríveis acessórios usados pelos vaqueiros para se protegerem dos perigosos espinhos da caatinga. Continue lendo Missa do vaqueiro, tradição de Canindé

Sub-regiões da região Nordeste

Em razão das diferentes características físicas que apresenta, a Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão. As peculiaridades das sub-regiões nordestinas é que definem as relações sociais ali estabelecidas, que refletem diretamente nas atividades econômicas. Zona da Mata – É a faixa paralela a costa, que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia com uma área total de 128.000 km². Nessa área está localizado as principais riquezas da região, como as plantações de cana de açúcar e de cacau. Nela estão as capitais dos estados do RN, PB, PE, Continue lendo Sub-regiões da região Nordeste

Tenho fé em Deus, que amanhã vai chover…

Já são quatro anos de seca, Meu Deus!!! Num sei mais o que vô fazê. Todo dia me acordo cedo, junto com as galinha, inda tá escuro, vô pro quintal, só vejo cinza e uns gato pingado de galinha nesse terreiro que já me deu muito dicumê, chega dá é vontade de chorá, mas tenho fé em Deus que amanhã vai chover… A muié e os mininu também se acorda, os bixim tem que cumê, mas só tem um restim de café e de açúcar e um restim de pão, isso tem que dar pra enganar o bucho, num vô Continue lendo Tenho fé em Deus, que amanhã vai chover…

Bodes e Carneiros, os heróis da resistência cearense

A caprinocultura (criação de cabras) e a ovinocultura (criação de ovelhas) têm se destacado no agronegócio brasileiro. A criação de caprinos, com rebanho estimado em 14 milhões de animais, distribuído em 436 mil estabelecimentos agropecuários, colocou o Brasil em 18º lugar do ranking mundial de exportações. Grande parte do rebanho caprino encontra-se no Nordeste, com ênfase para Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. A ovinocultura tem representatividade na região Nordeste e no estado do Rio Grande do Sul. Carne, pele e lã estão entre os principais produtos. A produção de leite de cabra é de cerca de 21 milhões de litros Continue lendo Bodes e Carneiros, os heróis da resistência cearense

Espedito Seleiro, o mestre do couro

Espedito Velozo de Carvalho, o Espedito Seleiro, é de Nova Olinda, e hoje aos 74 anos é ícone no fabrico de couro colorido. Seu bisavô Antônio, seu avô Gonçalves, seu pai Raimundo, eram todos seleiros, produziam selas, gibões, perneiras, e Espedito seguiu os passos dos antepassados, quando seu pai faleceu em 1971, e se viu na obrigação de sustentar os irmãos mais novos. Raimundo Veloso, seu pai, foi o criador das sandálias “quadradas” usadas por Lampião. Certa noite, ele trabalhava na escuridão do alpendre, quando surgiu uma pessoa e lhe encomendou uma sandália de solado quadrado. Raimundo aceitou a encomenda Continue lendo Espedito Seleiro, o mestre do couro

SESC, Terreiro da Tradição

O livro “SESC, Terreiro da Tradição”, é um belíssimo exemplar onde ações educativas e culturais foram reunidas para gerarem essa obra de arte. O ponto principal é a valorização das distintas expressões culturais que serve como base para o conhecimento e aprendizagem das novas gerações e para a formação da identidade do cearense. Em uma época de desvalorização das culturas e da falta de identidade dos povos, o SESC toma a dianteira com essa produção de inestimável valor para todos nós que insistimos em nos manter de pé na luta contra o esquecimento cultural. É fortalecedor ver tão primorosa obra Continue lendo SESC, Terreiro da Tradição

Papangu

Papangu é um mascarado que sai pelas ruas na época de reisado, geralmente em grupos, embrulhado de lençóis, coberto de dominós ou disfarçado de todas as maneiras; fantasia sem luxo, nem brilhos. O termo  vem de uma espécie grosseira, à espécie de  farricoco, que tomava parte nas extintas procissões de cinzas, caminhando  à sua frente, armado de um comprido relho, com que ia fustigando o pessoal que impedia a sua marcha. O papa-angu nasceu de uma brincadeira de familiares dos senhores de engenhos, que saiam mascarados e mal vestidos para visitar os amigos nas festas de entrudo (antigo carnaval do Continue lendo Papangu

Serra do Machado

A Serra do Machado é uma pequena cadeia montanhosa, localizada na região central do estado do Ceará. Funciona como divisor de águas entre as bacias hidrográficas dos rios Curu e Banabuiú. Apesar do clima tropical quente semi-árido, possui temperaturas mais amenas e pluviometria maior que as regiões circunvizinhas devido sua altitude. Isto faz com que possua fontes d’água permanentes mesmo em secas prolongadas. A vegetação predominante nas maiores altitudes é a caatinga caducifólia espinhosa, caracterizada pela existência de árvores de grande porte que perdem as folhas durante a estação seca que vai de junho a janeiro. Embora distribuída pelos territórios Continue lendo Serra do Machado

Antonio Sales

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Leia a história de Padre Cícero

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06 de janeiro – Dia da gratidão

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