O Jumento, nosso irmão, de São José dos Mocós

Já dizia o Padre Vieira, que o jumento é nosso irmão. Com esse pensamento, o padre lutou muito anos pela proteção do bichinho, fundando o “Clube mundial do jumento”. Era o animal da luta diária do nordestino, acostumado a labuta, muitas vezes sem a menor compaixão do seu dono. Os apelidos mais extravagantes ficaram por conta do rei do baião Luiz Gonzaga, na música “apologia ao jumento”: Babau, Gangão, Breguesso, Fofarkichão, e por aí vai… Quem teve uma infância no interior, pegando fruta no pé, tomando banho de açude e de riacho ou na chuva, sabe quão forte era a Continue lendo O Jumento, nosso irmão, de São José dos Mocós

Icó, a cidade dos sobrados

As terras entre as serras do Cafundó, Camará e às margens do Rio Salgado eram habitadas por diversas etnias tapuias, entres elas os icó, icozinho, janduí e quixelô. Sua denominação original era “Arraial do Poço”, depois “Povoação do Salgado”, “Arraial da Senhora do Ó”, “Arraial Velho”, “Ribeira dos Icós”, “Arraial Novo”, “Arraial da Ribeira dos Icós”, “Icós” e, desde 1860, “Icó”. A origem do nome é uma alusão a uma tribo Tapuia, os “Icós” que habitava o território compreendido entre os Rio Jaguaribe e o Rio do Peixe. A colonização das terras de Icó data do final do século XVII Continue lendo Icó, a cidade dos sobrados

Açude Castanhão – Cinco anos de seca no Ceará

Depois de quatro anos seguidos de seca, o maior açude do Ceará e um dos maiores do país atingiu o nível mais baixo desde que a área foi inundada. A captação de água pras cidades interior já diminuiu. Imagens de satélite comprovam os efeitos dos últimos cinco anos de seca no volume de água do Castanhão. A consequência é visível: as comportas que, em 2009, precisaram ser abertas pra diminuir a vazão do açude, estão isoladas nas margens do reservatório. Neste período a água baixou 27 metros: altura de um prédio de nove andares. E está a sete metros do Continue lendo Açude Castanhão – Cinco anos de seca no Ceará

Gaiatice

Isso que é uma falta de sorte…

Gaiatice