Com a grande seca que assolou o Ceará em 1932, deu-se início no Boqueirão da Mãe Teresa a construção da barragem do Açude General Sampaio, sobre o leito do rio Curu. A barragem foi projetada e construída pela Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – IFOCS, hoje DNOCS.
Essa obra atrai milhares de pessoas ao local, sertanejos famintos e desnutridos corriam atrás de emprego e uma forma de sobreviver ao flagelo da seca, logo se formou um grande acampamento, ao mesmo tempo, o DNOCS construía casas de alvenaria, dando um impulso urbano ao local. Contudo, a ocorrência de uma epidemia de doenças gastro-intestinais, associado à desnutrição, dizimou a população de trabalhadores. Os encarregados pelos sepultamentos chegaram a deixar defuntos no caminho do cemitério para enterrar no dia seguinte.
As finalidades da construção desse açude eram a regularização do rio Curu; a irrigação das terras do Vale do Curu, onde se destacam os projetos de irrigação Curu-Recuperação (980 ha) e Curu-Paraipaba (7.600 ha); o abastecimento de água da cidade de General Sampaio; e um aproveitamento hidrelétrico. A construção do açude foi concluída em 1935 e sua capacidade é de 322.200.000 m³.
No ano de 1961 foi construída uma usina hidrelétrica no pé da barragem, equipada com um único grupo gerador, com capacidade operacional de 500 CV, para energização das cidades de General Sampaio e Canindé, com uma linha de transmissão de 40 km, à tensão de 13,8 kVA. Foi a primeira linha de transmissão a longa distância feita no estado do Ceará e executada pelo DNOCS. Posteriormente a usina foi desativada.
Fonte: DNOCS / Wikipédia
Jaqueline Aragão Cordeiro
ISSO NOS MOSTRA O QUANTO PRECISAMOS DESSA AGUA AL ENVEZ DE PRESERVAR A PREFEITURA DE GENERAL SAMPAIO DESPERDISSA MUITA AGUA SEM PENSAR QUE UM DIA ISSO POSSA ACONTECER