Antônio Filgueiras Lima nasceu em Lavras da Mangabeira, no dia 21 de maio de 1909. Era filho de Silvano Filgueiras Lima e Cecília Tavares Filgueiras. Estudou no Seminário Diocesano do Crato e se formou em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de Fortaleza.
Aos 18 anos foi nomeado Inspetor Regional de Ensino. Depois, foi Diretor de Estatística Educacional da Diretoria de Instrução Pública Estadual, redator-chefe da revista “Educação Nova” e Catedrático de Didática da Escola Normal Justiniano de Serpa, por concurso público.
Foi Secretário de Educação e Cultura e em 1938, fundou com Paulo Sarasate, o Instituto Lourenço Filho. Foi Presidente do Conselho Estadual de Educação, prestando no particular relevantes serviços à instrução pública no Ceará. Representou o Estado em diversos Congressos Nacionais de Educação. Foi fundador do Grêmio Literário Farias Brito, dirigiu por muitos anos no jornal ”O Povo” a seção “Literatura de Ontem e de Hoje”.
Pertenceu ao Instituto do Ceará e à Academia Cearense de Letras, onde ocupou a cadeira n° 21 (patrono: José de Alencar). Publicou: Festa de Ritmos (1932), menção honrosa da Academia Brasileira de Letras; Ritmo Essencial (1944); Terra da Luz (1956, Editora Freitas Bastos, Rio de Janeiro); O Mágico e o Tempo (1965, Editora Freitas Bastos, Rio de Janeiro); Jardim Suspenso (1966).
São também, de sua autoria, as obras: A Literatura Cearense na Formação do Sentimento Nacional (1930); Vida e Arte de Soares Bulcão (1945); Metodologia das Ciências Sociais (1949) e Função Social e Política das Academias (1953). Depois de sua morte, ocorrida em 28 de setembro de 1965, a Editora Instituto do Ceará editou as suas Poesias (1966). Sua obra mereceu citações e estudos de Augusto Linhares, Cândida Galeno, Hugo Vítor, Raimundo Girão, Raimundo de Menezes, Sânzio de Azevedo, João Clímaco Bezerra, Raimundo Araújo e Dimas Macedo.
Fonte: Portal da história do Ceará
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Jaqueline Aragão Cordeiro