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Coisa de Cearense
Jaqueline Aragão Cordeiro
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Entre histórias, cultura e os caminhos do nosso turismo, celebramos os encantos do povo cearense: saberes, curiosidades e tradições que embalam a alma do nosso lugar.

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Entre histórias, cultura e os caminhos do nosso turismo, celebramos os encantos do povo cearense: saberes, curiosidades e tradições que embalam a alma do nosso lugar.

Camocim

Jaqueline Aragão Cordeiro, 11 de julho de 2017

Camocim está localizado na microrregião do Litoral de Camocim e Acaraú, distante 358 km de Fortaleza. O município tem mais de 62 mil habitantes e 1.158 km². É a terra do aviador Pinto Martins e de belas praias, além de românticas lendas indígenas. Sua denominação original era Barra do Camocim e desde 1879, Camocim.

A origem do nome Camocim, Cambucy, Camucym ou Camotim vem do Tupi Guarani e pode significar: Buraco para enterrar defunto ou pote (vaso em geral), segundo Silveira Bueno. É costume os moradores desta cidade, serem chamados de Coró (peixe abundante na região), assim como os moradores do município de Granja, são conhecidos como Cangati.

A área na qual Camocim localiza-se é um território de uma rica história de intercâmbio e conflitos entre os povos indígenas nativos e os europeus, tais como os franceses, holandeses, ingleses e portugueses. Os franceses já negociavam o chamado escambo, com os povos nativos dessa região antes mesmos das primeiras expedições portuguesas.

Os primeiros habitantes foram os indígenas de várias etnias, tais como os Tremembés, Tabajaras, Juremas, Jenipaboaçus, Cambidas.

Os portugueses chegaram nestas bandas, a partir da segunda metade do Século XVI, com diversos intuitos: um reconhecimento completo da região a partir de Tutóia no Maranhão aos limites finais entre Ceará e Rio Grande do Norte ou como base de apoio para a ocupação do litoral, bem como base de apoio para confrontos militares com os franceses que ocupavam o Maranhão. Deste momento histórico existem várias cartas topográficas datadas dos séculos XVII, que já descrevem a barra do rio Camocim, que foi cartografada com o nome de Rio da Cruz. Em 1604, Pero Coelho de Souza passou por ali, com destino a Ibiapaba, e as batalhas contra os nativos que apoiaram os franceses, e contra os franceses estabelecidos na região entre o Camocim e o Maranhão.

Depois da segunda metade do século XVII, depois da saída dos neerlandeses do Brasil, os jesuítas tinham o Camocim como porto e porta de entrada para a Ibiapaba. Dessa época surgiu ainda por parte dos portugueses o projeto de construir o Forte em Camocim com a intenção de proteger os assentamentos portugueses dos ataques dos índios e impedir que outros povos europeus fizessem escambo (troca de mercadorias por trabalho) com os nativos indígenas, porém este projeto não foi adiante. A região do Camocim era o centro de apoio para as ações militares e religiosas por parte dos portugueses.

A Barra do Camocim como núcleo urbano vai consolida-se com a transferência da Missão da Tabainha. Um empreendimento do padre Ascenço Gago, com o intuito de aldear os Tremembé e outras etnias.

A partir de 1792, chegam a Barra do Camocim, famílias oriundas de Tutoia, no Maranhão, as quais implementaram a agricultura e pecuária na região. Em 1868, foi criado o distrito policial e desta forma Camocim consolida-se como núcleo urbano.

E o que vai definitivamente consolidar Camocim como centro urbano e econômico é a construção do porto e da Estrada de Ferro de Sobral-Camocim a partir de 1879.

O turismo de Camocim é composto por pessoas que buscam lazer em atrativos naturais. A principal forma de turismo são as praias, com suas águas calmas. As mais visitadas são a Praia do Maceió, Praia das Barreiras, Ilha do Amor e Vila de Tatajuba. A praia das Barreiras é uma praia localizada na zona urbana e que oferece infraestrutura com barracas e restaurantes propiciando lazer agradável para quem gosta de conforto. Nesta praia há falésias com areia cor de laranja.

Na praia de Tatajuba, o mar com coqueiral e dunas exuberantes, tem-se como principais locais de visitação a duna do Funil e a Lagoa da Torta. A praia do Maceió destaca-se pela beleza rústica. Possui uma boa faixa de areia clara, o mar é agitado, com ondas propícias para o banho e para a prática de esportes aquáticos como surf e kitesurf.

Atrativos naturais da cidade:
Estuário do Rio Coreaú
Praia do Maceió
Praia das Barreiras
Praia do Farol do Trapiá
Praia das Imburanas
Praia do Xavier
Praia do Guriú
Praia Formosa
Praia da Barrinha
Praia das Caraúbas
Praia da Tatajuba
Ilha do Amor
Barra dos Remédios
Barra do Guriú (passeio ecológico do cavalo-marinho)
Lagoa da Torta (kitesurf e windsurf)
Lagoa do Boqueirão (pesca esportiva amadora)
Lago Seco (Navegação, Esporte e Recreio)

O patrimônio histórico de Camocim constitui na arquitetura datada do final do século XIX e início do século XX.

Algumas obras arquitetônicas:
Estação Ferroviária – Caracterizada por uma arquitetura de estilo eclético, a estação data de 1881.
Prefeitura Municipal – estilo art-decor, data 1930;
Agência dos Correios e Telégrafos também dos anos 30 e em estilo art-deco;
Casa do Engenheiro da Ferrovia – De arquitetura eclética, data de a mesma época da Estação;
Farol do Trapiá;
Associação Comercial de Camocim;
Instituto São José;
Biblioteca Municipal Pinto Martins;
Edifício Sede da Maçonaria;
Capitania dos Portos;
Igreja Matriz do Bom Jesus dos Navegantes.
Academia camocinense de ciências, artes e letras;
Pracinha do Amor;
Praça Pinto Martins;
Praça do Coreto;
Mercado Central.

Fonte: camocim.ce.gov.br / Wikipedia
Fotos: Arquivo Pessoal
Jaqueline Aragão Cordeiro

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