Antônio de Sampaio nasceu no dia 24 de maio de 1810, na Fazenda Vitor, em Tamboril, a 300 quilômetros de Fortaleza. Filho de Antônio Ferreira de Sampaio, ferreiro, e Antônia Xavier de Araújo.
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Encontro de Icó, na então Província do Ceará, em 4 de abril de 1832, quando recebeu seu batismo de fogo;
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Cabanagem, na então Província do Pará, em 1835;
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Balaiada, na então Província do Maranhão, de 1839 a 1841;
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Guerra dos Farrapos, na então Província do Rio Grande do Sul, entre 1844 e 1845;
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Revolta Praieira, na então Província de Pernambuco, de 1848 a 1850;
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Guerra contra Oribe e Rosas, no Uruguai, em 1851, tendo se destacado, nesse conflito, na Batalha de Monte Caseros, na Argentina, em 1852;
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Guerra contra Aguirre, tendo se destacado na Tomada de Paysandú, no Uruguai, em 1864, e no cerco e conquista de Montevidéu, no mesmo ano; e
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Guerra da Tríplice Aliança, no Paraguai, em 1866.
À frente da 3ª Divisão do Exército Imperial, apelidada de Divisão Encouraçada, composta pelos lendários batalhões Arranca-Toco, Vanguardeiro e Treme-Terra, lutou nas operações de transposição do rio Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco. Na batalha de Tuiuti (24 de maio de 1866, ironicamente a data de seu aniversário), considerada a maior batalha campal já travada na América do Sul, Sampaio foi gravemente ferido três vezes, por estilhaços de granada, gangrenando-lhe a coxa direita, além de outras duas vezes, nas costas.
Retirado do campo de batalha, faleceu a bordo do vapor Eponina, que o conduzia para Buenos Aires. Foi sepultado naquela capital, em 8 de julho de 1866 e seus restos mortais foram repatriados em 1869, para o Rio de Janeiro, sendo depositados na Igreja do Bom Jesus da Coluna, no Asilo dos Inválidos da Pátria, onde permaneceram até 14 de novembro de 1871, quando foram novamente trasladados para sua terra natal, o Ceará.
Até 25 de outubro de 1873, seus restos mortais foram depositados na atual Catedral de Fortaleza, sendo sepultados no Cemitério de São João Batista, em Fortaleza. Em 24 de maio de 1966, por ocasião do Centenário de sua morte e da Batalha de Tuiuti, seus restos mortais são removidos para um mausoléu na Avenida Bezerra de Menezes, em Fortaleza, onde permaneceram até 24 de maio de 1996, ocasião em que os seus restos mortais passaram a repousar em definitivo no Panteão Brigadeiro Sampaio, erguido na parte frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Quartel-General da 10ª Região Militar.
Foi condecorado por seis vezes, no período de 1852 a 1865, pelo imperador D. Pedro II. Também, recebeu a comenda da Imperial Ordem da Rosa.
Em 1940, o 1.º Regimento de Infantaria do Exército Brasileiro, herdeiro das tradições do Terço Velho de Mem de Sá, recebeu o nome de Regimento Sampaio, em sua homenagem.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ao ser instituída a Medalha Sangue do Brasil, destinada a condecorar os feridos em ação, as três estrelas esmaltadas em vermelho simbolizam os ferimentos do Brigadeiro Sampaio, recebidos em Tuiuti.
Foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro, em 1962.
Pela lei 11.932, de 24 de abril de 2009, seu nome foi inscrito no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, recebendo, oficialmente, o status de Herói Nacional.
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Fonte: Wikipédia
Jaqueline Aragão Cordeiro
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