José Clarindo de Queiróz nasceu em Fortaleza, no dia 22 de janeiro de 1841, na atual rua Sena Madureira, nº 41, e faleceu no Rio de Janeiro, em 28 de dezembro de 1893. Era filho de Inácio Lopes de Queiróz e Anna Lopes de Queiroz.
Inclinado para a vida militar, assentou praça aos quinze anos de idade, em 1856. Em 1865, tomou parte na Guerra da Tríplice Aliança e de lá voltou para o Rio de Janeiro no posto de tenente-coronel.
Foi encarregado de fortificar as fronteiras da provinda do Amazonas, e os cearenses ali residentes, ofertaram-lhe uma espada de honra, em setembro de 1874. Em 1880, foi promovido a coronel, em 1883, a brigadeiro e, em 1890, a general de divisão.
No regime monárquico, foi presidente da província do Amazonas de 15 de novembro de 1879 a 26 de junho de 1880, nomeado por carta imperial de 9 de outubro de 1879. Ocupou na mesma ocasião o comando das armas.
Em 7 de maio de 1891, foi nomeado governador do Ceará com o propósito de elaborar a primeira constituição do Estado, bem como eleger o governo constitucional, instalou o Congresso Constituinte Cearense. Em 16 de julho de 1891, foi promulgada a primeira Constituição do Ceará. Se manteve nesse cargo até ser deposto, em 16 de fevereiro de 1892, pelas forças federais por ocasião do golpe de Estado do marechal Deodoro da Fonseca.
De volta ao Rio de Janeiro, foi um dos treze generais a quem o vice-presidente Floriano Peixoto, por decreto de 12 de abril de 1893, desterrou para Cucuí. Ali sofreu diversas torturas que causaram sua morte. Foi comandante do Batalhão de Engenheiros da Escola Militar e comandante geral da artilharia. Por grandes feitos na sua vida militar, foi homenageado com o Hábito de Cristo e as Grã-Cruzes de Avis e Cruzeiro.
Fonte: Wikipédia e Portal da História do Ceará
Jaqueline Aragão Cordeiro
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