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Coisa de Cearense
Jaqueline Aragão Cordeiro
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Rio Jaguaribe, o maior rio seco do mundo

Jaqueline Aragão Cordeiro, 11 de abril de 20145 de maio de 2014

O nome “Jaguaribe” vem do termo tupi îagûarype, que significa “no rio das onças”. No seu leito, foram construídos os dois grandes açudes cearenses: o Orós e o Castanhão.

Sua bacia hidrográfica está situada em sua quase totalidade dentro dos limites do estado do Ceará, com ínfima parcela estendendo-se ao sul para o estado de Pernambuco, ocupando parte dos municípios de Exu, Moreilândia e Serrita. Ocupa cerca de 51,9% da área total do estado, o que equivale a, aproximadamente, 75 669 km². As cabeceiras de suas sub-bacias servem de limite entre o Ceará e os estados do Piauí, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. É o maior curso de água do território cearense com 633 km de extensão.

Os braços do rio Jaguaribe chegavam a desaparecer em épocas de seca, o que lhe rendeu o título de “maior rio seco do mundo”, retornando e crescendo muito rápido em volume e extensão na estação chuvosa, tornando necessário se usar canoas para atravessá-lo.

O Jaguaribe, como todo curso de água cearense, sofre influência das variações das precipitações pluviométricas, sendo suas descargas máximas observadas na época das chuvas de janeiro a julho. A região de maior destaque e importância climática na bacia do Jaguaribe é o front da Chapada do Araripe, onde ocorre o clima úmido, além da Serra do Pereiro. A temperatura média anual é de 23°C.

Apresenta em sua embocadura uma zona estuarina (ambiente aquático de transição entre um rio e o mar) grande, com diversas ilhas e canais sinuosos (gamboas), podendo o canal principal atingir 900 metros de largura, além de possuir uma área de mangue com 11,8 km.

Áreas planas ocorrem em toda a bacia, porém isoladas entre si, como a Chapada do Araripe, a Planície do Jaguaribe, os Tabuleiros do Baixo Jaguaribe, os Tabuleiros Costeiros, a Depressão de Iguatu e a Chapada do Apodi. Não constituem grandes extensões, mas são extremamente importantes do ponto de vista econômico.

Os solos são geralmente pouco profundos, pedregosos, com fertilidade média a alta. As principais ocorrências são de Podzólicos Vermelho-Amarelos eutróficos, litólicos eutróficos, planossolos solódicos e Bruno Não Cálcicos.

A bacia do Jaguaribe possui baixa perspectiva em reserva de águas subterrâneas, pois a quase totalidade de sua área situa-se em rochas cristalinas de baixo potencial hídrico. A exceção são os aqüíferos da Chapada do Araripe, que formam sistemas livres, com potencial relativamente alto.

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