Tristão Gonçalves de Alencar Araripe

Tristão Gonçalves Pereira de Alencar Araripe, nasceu em Barbalha, no dia 17 de setembro de 1789 e faleceu em Jaguaretama, no dia 30 de outubro de 1825. Filho de Bárbara de Alencar, foi um importante revolucionário, participando da Revolução Pernambucana em 1817 e Confederação do Equador em 1824. Foi brutalmente assassinado pelas forças imperiais no interior do Ceará.

Em 1817, juntamente com a mãe Bárbara de Alencar, o irmão José Martiniano de Alencar e o tio Leonel Pereira de Alencar, participou da Revolução Pernambucana e tentou fazer revolução em terras cearenses, no que viria a ser chamado de República do Crato no entanto não obteve sucesso. Os revolucionários foram presos por forças do governo sob o comando do capitão-mor José Pereira Filgueiras e enviados para presídios em Fortaleza.

Em 1824 eclode nova revolução republicana em Pernambuco denominada Confederação do Equador. Este movimento uniu algumas lideranças das províncias de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, descontentes com a constituição outorgada pelo primeiro imperador brasileiro, D. Pedro I.

O movimento repercute intensamente no Crato. Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, que já tinha sido libertado pelo governo, aderiu, com todo entusiasmo e idealismo, à Confederação do Equador. Em 26 de agosto daquele ano, foi ele aclamado pelos rebeldes republicanos como Presidente do Ceará. Entretanto a reação do Governo Imperial foi implacável. As instruções para debelar o movimento eram assim sintetizadas: “(…) não admitir concessão ou capitulação, pois a rebeldes não se deve dar quartel”. Debelado o movimento restou a Tristão Gonçalves duas alternativas: exilar-se no exterior ou morrer lutando. Escolheu a última opção.

Nas suas pelejas, Tristão colecionou vários inimigos, dentre eles um rancoroso proprietário rural, José Leão da Cunha Pereira. Este utilizou um capanga, Venceslau Alves de Almeida, para pôr fim à vida do herói da Confederação do Equador no Ceará. Tristão faleceu combatendo o grupo armado de José Leão, na localidade de Santa Rosa, hoje inundada pelas águas do Açude Castanhão.

Foi casado com Ana Porcina Ferreira de Lima, nascida em 16/02/1789 e falecida em 15/10/1874. Era filha de Joaquim Ferreira Lima e Desidéria Maria do Espírito Santo. Foram seus filhos: Xilderico Cícero de Alencar Araripe(1811), Neutel Norton de Alencar Araripe(1813), Aderaldo Auréolo de Alencar Araripe(03/08/1814), Carolina Clarense de Alencar Araripe(1817), Maria Dorgival de Alencar Araripe Macedo(1819), Tristão Tertuliano de Alencar Araripe(07/10/1821) e Delecardiense Drumond de Alencar Araripe(11/01/1823). Ana Porcina Ferreira de Lima ficou conhecida como “Ana triste” após a morte de Tristão.

Tristão também tem um filho com Isabel Maria da Conceição: Pedro Jaime de Alencar Araripe, nascido em 17/10/1809 e falecido em 03/07/1862.

Bárbara de Alencar (Mãe)
José Martiniano de Alencar (Irmão)
Tristão Tertuliano de Alencar Araripe (Filho)
José de Alencar (Sobrinho)

Fonte: Wikipédia / www.geni.com (genealogia)
Jaqueline Aragão Cordeiro

5 Replies to “Tristão Gonçalves de Alencar Araripe”

  1. Olá, Jaqueline. Tenho lido muitos de suas postagens e gostado imenso! Principalmente os fatos históricos do Ceará e seus gloriosos personagens. Parabéns!
    Quero fazer uma observação. Não sei se alguém já fez. E que as fotos à esquerda, tipo slides,dificultam a leitura. Haveria, aí, algum dispositivo para “desligar” ,as fotos “piscantes”, na nora da leitura linear?

    Feliz Natal!

  2. gente eu sou uma estudante do centro educacional evandro ayres de moura e esta postagem me ajudou mtt a fazer o meu trabalho de hist.ceara

    mt obrigada
    inst:@yara.lua9

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