Sou cabra da peste – Patativa do Assaré

Nessa poesia de Patativa, reproduzimos fielmente a escrita, respeitando o linguajar do poeta. Eu sou da terra que o povo padece Mas nunca esmorece procura vencê Da terra adorada, que a bela cabôca De riso na boca zomba do sofrê. Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho pra fome e pergunto: o que há? Eu sou brasilêro, fio do Nordeste Sou cabra da peste, sou do Ceará. Tem munta beleza minha terra boa, Derne o vale à serra, da terra ao sertão. Por ela eu me acabo, dou a prope vida, É terra querida do meu coração. Meu Continue lendo Sou cabra da peste – Patativa do Assaré