Comissão Matuta

O fim da Confederação do Equador e a morte de muitos inocentes e patriotas, não pôs fim ao tormento dos cearenses. Um grupo de adeptos da monarquia, representados por pessoas influentes da comunidade, criaram no Icó em 26 e outubro de 1824, um governo provisório, chamado de “Comissão Matuta”, uma organização civil formada com o objetivo de capturar membros sobreviventes da revolução, mas na verdade, essa comissão agia à margem da lei, servindo unicamente a vinganças pessoais. Era comandada pelo Ten. Cel. João André Teixeira Mendes e tinha ainda como adeptos: Henrique Luiz Pedro de Almeida, Padre Manoel Felippe Gonçalves, Continue lendo Comissão Matuta

Os Mendes e os Cavalcantes

Por causa de uma nota contra o Imperador Pedro I, publicada em um “pasquim” no dia de seu aniversário, começou a intriga entre João André Teixeira Mendes e os Cavalcantes, da Vila de Icó, intriga essa que causou umas 20 mortes, muita violência e processos. O sargento-mor João André Mendes, era chefe de uma antiga família de origem baiana, criador e negociante, era um homem que falava muito, se irritava facilmente e muito violento. Sua primeira vítima foi o negociante Francisco Cavalcante de Albuquerque. Em 1823 o partido patriota do Icó, minoria fraquíssima na luta contra os portugueses, era composto Continue lendo Os Mendes e os Cavalcantes

Antônio de Oliveira Pluma

Antonio de Oliveira Pluma foi um dos desafetos do Ten. Cel. João André, que a frente da “Comissão Matuta” tirou a vida de muitos inocentes, foi a única vítima a sobreviver, conforme veremos. Pluma estava com os olhos vendados, sentado na cadeira em que seria fuzilado, na Praça do Paço da Câmara Municipal de Icó. A uma distancia de 9 passos estava o algoz de granadeira na mão, disparou o primeiro tiro, que não atingiu o alvo, disparou o segundo e logo depois o terceiro, e a vítima, que durante os disparos fazia fervorosas orações ao Senhor do Bomfim, foi Continue lendo Antônio de Oliveira Pluma