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Açude Castanhão – E o sertão virou mar

Jaqueline Aragão Cordeiro, 13 de dezembro de 20106 de abril de 2017

O Açude Castanhão é um açude construído sobre o leito do rio Jaguaribe, no Ceará. Ele é, portanto uma represa, tecnicamente falando. A barragem está localizada em Alto Santo, embora atinja outros municípios. A obra foi iniciada em 1995, durante o governo de Tasso Jereissati, e concluída em 2003, pelo governador Beni, numa parceria entre a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará – SRH-CE e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS.

Durante a construção do açude foi necessário remover a antiga sede do município de Jaguaribara, que ficou sob as águas. Em substituição à cidade submersa, foi construída a cidade de Nova Jaguaribara. O açude do Castanhão compreende os limites geográficos de pelo menos quatro municípios cearenses: Jaguaribara (Nova Jaguaribara), Alto Santo, Jaguaretama e Jaguaribe, dadas as suas grandes dimensões. Representa importante mecanismo de controle das secas e das cheias sazonais que atingem o vale do Jaguaribe, assim como, cresce em importância para o restante do Ceará, enquanto reserva hídrica estratégica para o Estado.

Suas águas são vocacionadas para o uso na agricultura irrigada, piscicultura, pesca (esportiva e de subsistência), lazer náutico, assim como, através da construção do Canal da Integração, este açude terá suas águas levadas para abastecimento da população da Grande Fortaleza e para o Complexo Portuário do Pecém, onde permitirá a implantação de um polo industrial. Não há uso atual como fonte hidroelétrica desta barragem. A capacidade de armazenamento do Castanhão é de 6,7 bilhões de m³, o que o coloca como o maior açude para múltiplos usos da América Latina. Sozinho, ele tem 37% de toda a capacidade de armazenamento dos 8.000 reservatórios cearenses. Antes do Castanhão a maior barragem cearense era o Orós, no município de mesmo nome, que também é uma represa no Rio Jaguaribe, mas que comporta pouco mais da metade da capacidade do Castanhão.

O Castanhão é uma maravilha da engenharia moderna, concluída neste século, mas cujos projetos iniciais remontam o século 19, quando surgiram os primeiros estudos para se edificar uma obra que garantisse reserva de água para enfrentar a irregularidade das chuvas no semi-árido Nordestino. Destaque especial merece o engenheiro da Universidade de Stanford, “Sir” Roderic Crandall, que identificou na área conhecida como “Boqueirão do Cunha”, onde atualmente está este açude, uma série de marcadores geológicos que indicavam aquela ser a melhor região para a construção da barragem.

Fonte: Wikipédia
Jaqueline Aragão Cordeiro

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