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Domingos José Nogueira Jaguaribe – Visconde de Jaguaribe

Jaqueline Aragão Cordeiro, 8 de janeiro de 201325 de março de 2019

Domingos José Nogueira Jaguaribe, nasceu em Aracati, no dia 14 de setembro de 1820 e faleceu no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1890. Era filho  do Cap. João Nogueira dos Santos e de Joana Maria da Conceição. Em 1841, matriculou-se na Faculdade de Direiro de Olinda, em Pernambuco, e já no segundo ano, atuava como suplente de deputado na Assembléia Provincial do Ceará.

Formou-se em direito em 1845, sendo em seguida nomeado Promotor Público de Sobral, e mais tarde, da Comarca de Fortaleza. Foi eleito deputado provincial para o biênio de 1850 a 1851, e já na primeira sessão, escolhido por seus colegas, Presidente da Assembléia, com cuja função, acumulou a de jornalista, redigindo o periódico “Pedro II” órgão do Partido Conservador, do qual fazia parte. De 1853 a 1856 exerceu o cardo de Deputado junto à Assembléia Geral, da qual foi eleito 2º secretário.

Nas legislaturas de 1857 a 1860 e de 1861 a 1864, se elege novamente Deputado Geral, respectivamente pelos distritos eleitorais de Baturité (4º) e Sobral (2º). Na legislatura do ano de 1866, já sob o domínio liberal, reelege-se pelo 1º Distrito, em substituição ao Deputado Frederico Augusto Pamplona, que veio a falecer no exercício do mandato.

Com a ascensão dos Conservadores ao poder em 1867, Jaguaribe, que se encontrava em missão no Paraguai, retorna à Assembléia Geral, foi novamente eleito Deputado Geral pelo 1º Distrito, para o biênio de 1869 a 1870.  Teve seu nome incluído na lista sêxtupla para o senado, almejando ser escolhido pelo Imperador Dom Pedro II, para representar a Província do Ceará no Senado do Império, cargo que ocupou de 1870 a 1872, de 1872 a 1875, de 1877 a 1878, de 1878 a 1881, de 1882 a 1884, em 1885 e de 1886 a 1889.

Integrou como Ministro da Guerra, o Gabinete instalado em 07 de março de 1871, presidido pelo Visconde do Rio Branco. Após a libertação dos escravos, foi agraciado pelo Imperador com o título de “Visconde de Jaguaribe”.

Como magistrado, foi juiz de direito das Comarcas de Inhamuns (Saboeiro), do Crato e de Sobral, onde se aposentou a fim de desincompatibilizar-se para a eleição de Deputado Geral. Em 1872 foi reintegrado na magistratura, passando a atuar como Juiz dos Feitos da Corte, onde permaneceu até a proclamação da República, quando foi nomeado “Desembargador da Relação de Pernambuco”, da qual foi removido pouco tempo depois para o “Tribunal da Relação do Rio de Janeiro”.

Fundou em 1862, em Fortaleza, o jornal “Constituição”, órgão do Partido Conservador. Ocupou o cargo de Lente de Retórica do Liceu, onde antes, ocupou o cargo de diretor, além de ocupar o cargo de Inspetor Geral da Instrução Pública.

Casou-se, a 30 de julho de 1842, em Fortaleza, com Clodes Alexandrina Santiago de Alencar, filha de Leonel Pereira de Alencar e de Maria Xavier da Silva Pereira de Carvalho. Pelo lado paterno, era sobrinha de Bárbara de Alencar.

O casal teve onze filhos:
. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho (Aracati 2 de novembro de 1848 — Santos, 14 de novembro de 1926);
2. Joaquim José Nogueira Jaguaribe (Ceará, 11 de maio de 1850);
3. Joana Jaguaribe Gomes de Matos (Quixeramobim, 17 de setembro de 1854, que casou-se com João Paulo 4. Gomes de Matos, Juiz de Direito, Desembargador e Deputado provincial pelo Ceará em duas legislaturas;
5. Maria Jaguaribe de Alencar Lima (1 de janeiro de 1856), que casou-se com o primo, engenheiro Tristão Franklin de Alencar Lima;
6. Leonel Nogueira Jaguaribe (Crato, 24 de janeiro de 1857 — Juiz de Fora, 21 de agosto de 1886);
7. Clotilde Nogueira Jaguaribe (Ceará, 6 de janeiro de 1859), casada com Paulino Nogueira Borges da Fonseca, desembargador em Fortaleza;
8. José Nogueira Jaguaribe (Ceará, 16 de agosto de 1860), engenheiro, solteiro;
9. João Nogueira Jaguaribe (Fortaleza, 4 de julho de 1864);
Antônio Nogueira Jaguaribe (Fortaleza, 30 de março de 1866), engenheiro, que casou-se com Alice Costa(Juiz de Fora, ?);
10. Flora Jaguaribe (?)
11. Ana Flora Jaguaribe (Ceará, 20 de agosto de 1867), que casou-se com o engenheiro português Joaquim Guilherme de Sousa Leitão Maldonado, avó de Joaquim Murillo Maldonado.

Retornando ao Rio de Janeiro, depois de visitar parentes no Ceará, morre repentinamente em 05 de junho de 1890, aos 69 anos de idade. Foi sepultado no Cemitério São Francisco Xavier.

Fonte: Instituto Histórico e Geográfico de Santos / Página do Senado Federal / Wikipédia
Jaqueline Aragão Cordeiro

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