Emiliano Queiroz nasceu em Aracati, no Ceará, em 1º de janeiro de 1938. Fez parte da primeira turma de formandos do curso de Artes Dramáticas da Universidade Federal do Ceará. Inicia sua carreira, em 1953, no espetáculo “Cristo no Calvário”, de Eduardo Garrido, com direção de Waldemar Garcia.
Foi rádio-ator, pioneiro da TV Ceará e está no elenco da Rede Globo desde sua inauguração. Entre as inúmeras novelas das quais participou, destacam-se: “Senhora do Destino” (2004); “As Filhas da Mãe” (2001); “Cambalacho” (1986); “O Bem-Amado” (1973); e “Pai Herói” (1979), entre outras.
No cinema, atua em mais de 40 filmes, como “Estelinha”, de Miguel Faria Jr, pelo qual ganhou o Kikito em Gramado com apenas 4 minutos na tela; “Madame Satã”, de Karim Ainouz, “Feliz Natal”, de Selton Mello; e “Suprema Felicidade”, de Arnaldo Jabour.
No teatro, fez, entre tantos outros papéis, o homossexual Veludo, da peça “Navalha na Carne”, de Plínio Marcos, e a antológica Geni, de “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, cuja canção tema era “Geni e o Zepelim”, feita especialmente para ele.
Na TV, já fez mais de 40 personagens em novelas da TV Globo, rede cujo elenco artístico integra desde 1965, e consagrou-se nacionalmente pela interpretação dos personagens Dirceu Borboleta (“Bem Amado”, 1973) e Juca Cipó (“Irmãos Coragem”, 1970).
Fonte: Escola de teatro / Overmundo
Jaqueline Aragão Cordeiro