José Martiniano Pereira de Alencar nasceu no Crato, em 16 de outubro de 1794 e faleceu no Rio de Janeiro, em 15 de março de 1860, vítima, provavelmente, de infecção Tifóide. Era filho de Miguel Carlos da Silva Saldanha, Vigário do Crato e Bárbara Pereira de Alencar, e irmão de João Gonçalves de Alencar; Padre Carlos José dos Santos; Joaquina de São José e Tristão Gonçalves Pereira de Alencar Araripe.
José Martiniano de Alencar, padre da Vila de Nossa Senhora da Conceição em Messejana, se unira maritalmente à Ana Josefina de Alencar, sua prima em primeiro grau e com ela teve sete filhos, o que gerou grande escândalo na época. É pai do escritor José de Alencar. São seus filhos:
1. José Martiniano de Alencar Junior (01/03/1829)
2. Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar (05/11/1832)
3. Tristão Martiniano de Alencar (06/07/1837)
3. Maria Amélia de Alencar (13/08/1840)
4. Bárbara Augusta de Alencar (07/06/1842)
5. Joaquina Carolina de Alencar (23/09/1843)
6. Argentina Adelaide de Alencar (23/03/1850)
7. Carlos Martiniano de Alencar (06/10/1853)
Ao lado da mãe Bárbara de Alencar e dos irmãos Tristão Gonçalves e Carlos José dos Santos, tomou parte da revolução de 1817 e da Confederação do Equador (1824). Foi senador pela província do Ceará de 2 de maio de 1832 até sua morte e, durante seu mandato vitalício de senador, foi presidente da província do Ceará por duas vezes, de 6 de outubro de 1834 a 25 de novembro de 1837 e de 20 de outubro de 1840 a 6 de abril de 1841.
Após se preso por causa da Confederação do Equador, surpreendentemente volta como Presidente da província, e uma de suas ações, foi perseguir e punir o torturador de sua mãe, João André Teixeira Mendes, o Canela Preta, personagem cruel e assassino da Vila de Icó.
Fonte: Wikipédia / O nordeste / Geni (Genealogia)
Leia mais aqui
O SENADOR ALENCAR, NASCEU NA FREGUESIA DE SÃO JOSÉ DOS CARIRIS NOVOS (MISSÃO VELHA), CONFORME CONSTA DO SEU SEU PRÓPRIO TESTAMENTO.
Olá, João Bosco, segue fonte da informação:
José Martiniano de Alencar nasceu no povoado de Barbalha, então pertencente ao Crato, a 16 de Outubro de 1794 (Diccionário Bio-bibliográfico Cearense-Barão de Studart) – A explicação dessa dúvida está no referido testamento, página 26, observação 1 – Revista do Instituto do Ceará (Ano 1959).
Minha mãe morava na cidade na epoca e ficou sabendo dessa história. Até hoje nunca esqueci, só não pensei que fosse tão famosa assim. Quem já se viu um padre casar
Francisca, isso era muito comum na época. Os jovens não tinham opção de escolha como temos hoje, o que os levava a terem vida dupla. Felizmente os tempos mudam e as pessoas passam a ter liberdade de escolha. Obrigada por ler nossas matérias. Abraço.