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Karim Aïnouz

Jaqueline Aragão Cordeiro, 12 de abril de 201919 de março de 2019

Karim Aïnouz nasceu em Fortaleza, no dia 17 de janeiro de 1966. Filho de mãe cearense com pai argelino. É um roteirista, diretor de cinema e artista visual, mais conhecido pelos filmes Madame Satã, O Céu de Suely e Praia do Futuro.

Karim Aïnouz iniciou sua carreira no cinema como co-roteirista de filmes nacionais, como Abril Despedaçado (2001) de Walter Salles, Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes, e Cidade Baixa (2005), de Sérgio Machado.

O primeiro longa-metragem de Aïnouz, Madame Satã (2002), estreou na mostra Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes em 2002. Como palestrante, Aïnouz já foi convidado a participar de eventos na Universidade de Princeton (Estados Unidos); Birkbeck College (Londres); Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos); EICTV (Cuba) e San Francisco Art Institute (Estados Unidos), entre outras.

Em 2008, Aïnouz escreveu e dirigiu a série de televisão Alice, em parceria com Sergio Machado, para a HBO América Latina. Seus curtas-metragens e instalações foram exibidos em inúmeras mostras e museus pelo mundo, incluindo no Whitney Museum of American Art, MoMa Nova York, Bienal de São Paulo, Bienal de Sharjah, Museu de Arte Contemporânea de Fortaleza e Festival Videobrasil.

Depois de Madame Satã, seus longas seguintes foram O Céu de Suely e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (co-dirigido com Marcelo Gomes) que estrearam no Festival de Veneza na Mostra Orizzonti em 2006 e 2009 respectivamente. Em 2010, o diretor foi homenageado na 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes e teve retrospectivas na Espanha, Suíça, França e Estados Unidos.

Em 2011 o filme O Abismo Prateado teve sua estreia mundial no Festival de Cannes, na Quinzena dos Realizadores, e recebeu o prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio. Aïnouz realizou, a convite da Sharjah Art Foundation, o filme Sonnenallee, exibido na Bienal de Sharjah de 2011.

Em 2012 Aïnouz foi convidado a integrar o júri da Cinéfondation e da Competição de Curtas-metragens do 65° Festival de Cannes. No mesmo ano participou do projeto Destricted.br, — inspirado no projeto Destricted de Larry Clark — com Adriana Varejão, Janaína Tschäpe, Julião Sarmento, Lula Buarque de Hollanda, Marcos Chaves e Miguel Rio Branco.

Foi convidado para o júri do Heiner Carow Award durante o 63° Festival de Berlim e em 2014 foi presidente do júri do Festival do Rio. Seu último trabalho de documentário experimental, Domingo, é resultado da parceria com o artista dinamarquês Olafur Eliasson durante o 17° Festival Videobrasil, teve sua estreia mundial no Festival do Rio 2014.

Em 2014 Aïnouz lança o filme Praia do Futuro, foi filmado no Brasil e na Alemanha, a produção estreou na Competição Oficial do 64° Festival de Berlim e é um de seus trabalhos mais conhecidos. Ainda em 2014 ele participa como co-diretor de Cathedrals of Culture, obra que explora como seis edifícios significativos e diferentes refletem nossa cultura, o filme tem como produtor executivo Wim Wenders e estreou no Festival de Berlim na seção Berlinale Special daquele ano.

Seu trabalho mais recente, Velázquez ou o Realismo Selvagem, um documentário para a televisão, teve sua estreia em março de 2015 no Grand Palais em Paris e foi exibido no canal francês ARTE.

Morando em Berlim, perto do aeroporto de Tempelhof, usado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial e como parque desde 2010, após seu fechamento em 2008. Em setembro de 2015, o lugar começou a receber refugiados do Oriente Médio e da África que chegavam aos milhares à Europa. Tornou-se um abrigo temporário. Aïnouz sentiu a urgência de registrar esse momento. Assim nasceu o documentário Aeroporto Central (ou Zentralflughafen THF no original), exibido na mostra Panorama do 68º Festival de Berlim.

“Aeroporto Central” usa como eixo narrativo o depoimento de Ibrahim Al Hussein, jovem da cidade de Aleppo, na Síria, que tinha acabado de completar 18 anos quando chegou a Berlim. O rapaz morou no abrigo por pouco mais de um ano, antes que conseguisse regularizar a sua situação como refugiado no país. O filme se vale do testemunho poderoso de outros moradores temporários do Tempelholf, como o iraquiano Qutaiba Nafea, que estudava medicina em sua cidade de origem e acabou funcionando como tradutor do ambulatório e dos escritórios do abrigo.

PRÊMIOS
– Segundo Prêmio Coral no Festival de Havana por O Abismo Prateado (2011)
– Prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio por O Abismo Prateado (2011)
– Grand Prix Coup de Coeur, 22º Rencontres Cinémas d’Amérique Latin (Toulouse/France), por Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo (2010)
– Prêmio de Melhor Fotografia no Festival do Rio por Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo (2009)
– Prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio por Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo (2009)
– Prêmio FIPRESCI no Festival de Havana por Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo (2009)
– Terceiro Prêmio Coral no Festival de Havana por Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo (2009)
– Prêmio FIPRESCI, 47º Thessaloniki International Film Festival, por O Céu de Suely [Love for Sale](2009)
– Grand Coral no Festival de Havana por O Céu de Suely (2009)
– Prêmio de Melhor Filme no Festival do Rio por O Céu de Suely (2006)
– Prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio por O Céu de Suely (2006)
– Prêmio de Melhor Diretor na Associação Paulista de Críticos de Arte por Madame Satã (2002)
– Prêmio de Melhor Direção no Festival de Biarritz por Madame Satã (2002);
– Gold Hugo no Chicago International Film Festival por Madame Satã (2002);
– Prêmio de Melhor Curta-metragem no Ann Arbor Film Festival, em Michigan, por Seams (1997);
– Prêmio Vito Russo Award no New Festival, em Nova York, por Seams (1994)
– Prêmio de Melhor Curta-metragem no Atlanta Film Festival por Seams (1994)

Fonte: Wikipedia / Revista Veja / O Globo / Cine Festivais
Jaqueline Aragão Cordeiro

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