Severiano Ribeiro da Cunha – Visconde de Cauípe

Severiano Ribeiro da Cunha nasceu no distrito de Cauípe, na antiga Soure, hoje Caucaia, no dia 06 de novembro de 1831 e faleceu em Fortaleza, no dia 04 de setembro de 1876. Era filho de Felisberto Corrêa da Cunha, brasileiro e de Custodia Ribeiro da Cunha. Era seu irmão, Joaquim da Cunha Freire, o Barão de Ibiapaba. Em 1º de março de 1873, recebeu do governo português o título de visconde de Cauípe, tomado de seu lugar de origem. Por decreto de 17 de abril de 1874, tornou-se comendador da Imperial Ordem da Rosa. Alvará de 12 de maio, o Continue lendo Severiano Ribeiro da Cunha – Visconde de Cauípe

Aquiraz em fotos

Leia mais sobre Aquiraz aqui nesse blog Fotos: Arquivo pessoal Jaqueline Aragão Cordeiro COISA DE CEARENSE

Joaquim de Oliveira Catunda

Joaquim de Oliveira Catunda nasceu em Santa Quitéria, no dia 02 de dezembro de 1834, e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 29 de julho de 1907. Foi enterrado nesta cidade, no Cemitério São João Batista. Era um dos cinco filhos do capitão Antônio Pompeu de Sousa Catunda e de Inocência Pinto de Mesquita. Seu pai era irmão de Tomás Pompeu de Sousa Brasil e primo dos padres Gonçalo Mororó e Miguelinho(*). Antônio e Inocência eram primos em segundo grau e eram bisnetos de João Pinto de Mesquita, o colonizador pioneiro da região de Santa Quitéria. Antônio e Inocência Continue lendo Joaquim de Oliveira Catunda

Mestre Doca Zacarias

Nome: Raimundo Zacarias (Mestre Doca Zacarias) Data de nascimento: 19/09/1929 Atividade: Congada Cidade: Milagres (CE) Ano da nomeação: 2004 Raimundo Zacarias, natural de Milagres, há aproximadamente sete décadas, dedica-se à atividade da congada. Destaca-se por seu rico acervo folclórico local e por manter viva a história bicentenária do Grupo de Congo do município. Folguedo remanescente das festas de coroação de Reis negros, que incluem além do cortejo e da coroação, a rememoração de batalhas, brincadeiras e a devoção a N. S. do Rosário. Os “Congos”, é uma tradição secular, originada dos negros escravos e levados para trabalhar em fazendas de Continue lendo Mestre Doca Zacarias

Conhecendo o Ceará

Conheça um pouco do patrimônio histórico do Ceará Jaqueline Aragão Cordeiro

Juraci Magalhães

Juraci Vieira de Magalhães nasceu em 20 de setembro de 1931, em Senador Pompeu, região do Sertão Central cearense e faleceu em Fortaleza, no dia 21 de janeiro de 2009, vítima de um câncer no pulmão. Foi sepultado no cemitério Parque da Paz. Saiu da cidade natal por divergências políticas do pai, Antônio Ferreira de Magalhães, para morar em União, hoje Jaguaruana. Em 1949, mudou-se para Recife, onde se formou em medicina (dermatologia). Juraci, depois de ter regressado, passou no concurso para médico do Instituto da Aposentadoria e Pensão dos Comerciários (IAPC). Casou-se com Zenaide Magalhães, falecida em  24/08/2011, com Continue lendo Juraci Magalhães

Gustavo Barroso

Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso nasceu em Fortaleza, no dia 29 de dezembro de 1888 e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 03 de dezembro de 1959. Foi advogado, professor, museólogo, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista. Foi um dos líderes nacionais da Ação Integralista Brasileira e um dos seus mais destacados ideólogos. É considerado por muitos o mais antissemita intelectual brasileiro, cujas ideias se aproximavam das dos teóricos nazistas. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 8 de março de 1923, para a cadeira 19, na sucessão de Dom Silvério Gomes Pimenta, Continue lendo Gustavo Barroso

Jean-Baptiste Debret

Jean-Baptiste Debret ou De Bret, nasceu em Paris, no dia 18 de abril de 1768 e faleceu também em Paris, no dia 28 de junho de 1848. Foi pintor, desenhista e professor. Integrou a Missão Artística Francesa (1817), que fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou. De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX. Uma de suas obras serviu como base para definir as cores e formas Continue lendo Jean-Baptiste Debret

Coronha e Mucunã

Cipó de imbiri, olho de boi, micunã, pó de mico e mucunã assú. Estes são os nomes dados a uma mesma planta rica em benefícios à saúde humana, a coronha. Cientificamente chamada de Dioclea violacea, a erva pertence à família das Papilionaceae e além de ser considerada ornamental, possui ainda propriedades medicinais importantes para o organismo. Essa planta, uma arvoreta de pequeno porte, adora nascer na beira de rios e córregos, aonde as suas sementes chegam, navegando. Essas sementes são muito resistentes à água e duram bastante, mesmo na água salgada do mar. A coronha tem flores lilases, ou violáceas Continue lendo Coronha e Mucunã

Pedro Pereira

Pedro Pereira da Silva Guimarães nasceu em Aracati, no dia 26 de junho de 1814 e faleceu em Fortaleza, no dia 13 de abril de 1876. Era filho de João Pereira da Silva Guimarães e de Ana Rodrigues Pereira. Formado em Ciências Jurídicas pela Academia de Direito de Olinda/PE, em 1837. Promotor Público de Fortaleza (nomeado por decreto de 11 de abril de 1839); Deputado Geral (nas legislaturas de 1850-1852 e 1853-1854); Professor catedrático de Geometria (do Liceu do Ceará, nomeado por ato de 09.12.1852); Jornalista; Juiz Municipal; Membro efetivo do Conselho Diretor de Instrução Pública da Província (26.02.1855). Notabilizou-se Continue lendo Pedro Pereira

A indústria têxtil no Ceará

Importante indústria para o desenvolvimento econômico do Ceará, o setor têxtil começou a se desenvolver no Estado impulsionado pela cultura do algodão, ainda no período colonial. A fibra natural brotava em abundância em solo cearense. Foi o primeiro produto de exportação do Estado, considerado o “ouro branco” da lavoura. O salto do algodão na região ocorreu no período da Guerra de Secessão (1861-1865), nos Estados Unidos, quando aumentou a procura pelo produto. A Revolução Industrial (1760-1900) favoreceu ainda mais o consumo do algodão com o crescimento das indústrias têxteis no País e no Estado. Mas essa história nem sempre esteve Continue lendo A indústria têxtil no Ceará

Guilherme Rocha

Guilherme Cesar da Rocha nasceu em Fortaleza a 16 de Agosto de 1846 e faleceu em julho de 1928. Era filho de Manoel Antonio da Rocha Júnior, negociante e Cônsul da Bélgica, falecido em 20 de Agosto de 1871, e de Joaquina Mendes da Rocha, nascida em Canindé no dia 04 de Março de 1819 e falecida em Fortaleza a 10 de Março de 1882, irmã dos Coronéis Joaquim e José Mendes da Cruz Guimarães. Depois de ter feito os estudos preparatórios no Colégio dos Padres Paiva, no Rio Comprido, Rio de Janeiro, para onde foi em 1856, matriculou-se na Continue lendo Guilherme Rocha

Jerônimo Martiniano Figueira de Melo

Jerônimo Martiniano Figueira de Melo (grafia original: Jeronymo Martiniano Figueira de Mello) nasceu em Sobral, no dia 19 de abril de 1809 e faleceu no Rio de Janeiro, 20 de agosto de 1878. Foi o primogênito dos oito filhos do capitão pernambucano Jerônimo José Figueira de Melo e de Maria do Livramento Monte. Irmão de João Capistrano Bandeira de Melo e tio do ex-senador Viriato de Medeiros e do Visconde de Saboia, dentre outros. Figura entre os primeiros bacharéis formados pela Faculdade de Direito de Olinda, em 1832, sendo seus condiscípulos Nabuco, Ferreira de Aguiar e Eusébio de Queirós. Iniciou Continue lendo Jerônimo Martiniano Figueira de Melo

Engenhos de cana-de-açúcar

Uma usina (do francês usine), engenho de açúcar ou simplesmente engenho (do latim ingeniu) é, stricto sensu, a moenda de cana-de-açúcar. Lato sensu, designa todo o estabelecimento agroindustrial especializado na transformação da cana-sacarina em açúcar, melaço, aguardente de cana e etanol. Os modelos de engenho central e usina passaram a ser utilizados no final do século XIX quando houve necessidade de desativar os antigos engenhos das fazendas e produzir açúcar em uma planta industrial moderna com economia de escala e controle de qualidade rigoroso. O primeiro engenho de açúcar registrado em território português pertenceu a Diogo Vaz de Teive, escudeiro Continue lendo Engenhos de cana-de-açúcar

Paçoca de carne de sol

O termo “paçoca” procede do termo tupi pa’soka, termo este formado pela junção de paba, terminar, com soka, socar, numa alusão ao modo como era originalmente feita: enfiando a paçoca (farinha com carne) com carne em um moinho. No Nordeste é um prato tradicional, em alguns casos, ainda feito da forma primitiva, socando a carne de sol e a farinha de mandioca no pilão. Está presente no dia a dia do mesa do cearense e é encontrada em todos os restaurantes regionais, respeitando a receita original, feita com a carne de sol frita, temperada com cebola, alho e sal. Pode Continue lendo Paçoca de carne de sol