Bárbara Pereira de Alencar nasceu no Sítio Caiçara, cidade de Exu, em Pernambuco, em 11 de fevereiro de 1760 e faleceu no Sítio Touro, Piauí, em 18 de agosto de 1832. Era filha de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodósia Rodrigues da Conceição e irmã de Luiz Pereira de Alencar, Genoveva Pereira de Alencar, Iria Pereira de Alencar, Leonel Pereira de Alencar, Serafim Pereira de Alencar, Antonia Pereira de Alencar, Josefa Pereira de Alencar e Inácia Pereira de Alencar.
Ainda adolescente, mudou-se para a do Crato, e casou com o comerciante português, José Gonçalves do Santos e teve quatro filhos: João Gonçalves de Alencar, Carlos José dos Santos, Joaquina Maria de São José, Tristão Gonçalves Pereira de Alencar. Separando-se deste, foi companheira de Miguel Carlos da Silva Saldanha, Vigário do Crato com quem teve seu quinto filho, José Martiniano de Alencar.
Bárbara e seus filhos se envolveram na revolução de 1817 e após o fracasso da tentativa de independência, fugiu do Crato para Paraíba, mas foi presa no Rio do Peixe, pelos seguidores do Governador Sampaio. Foi enviada para Icó e depois para Fortaleza, onde ficou presa em uma das celas do Forte de Nossa Senhora as Assunção e depois transferida para a Bahia.
A primeira presa polítia do Brasil, foi torturada impiedosamente e libertada três anos depois, em 17 de novembro de 1821, após receber anistia do Imperador.
Em 1824, seus três filhos entram na luta chamada “Confederação do Equador”. Nesta luta, Bárbara perdeu dois de seus filhos, Carlos José dos Santos e Tristão Gonçalves.
Morreu no Piaui em 1832, mas foi sepultada em Campos Sales, aqui no Ceará. Seu túmulo está em processo de tombamento.
Imagens: Arquivo pessoal
Fonte: Wikipédia e Jornal Diário do Nordeste
Jaqueline Aragão Cordeiro