Ceará Colonial

Fonte: Fundação Demócrito Rocha Jaqueline Aragão Cordeiro

A Revolta Popular Armada de 1912 contra a oligarquia Aciolina

Do dia 21 ao dia 24 de de janeiro de 1912, a população de Fortaleza, impossibilitada de derrotar o déspota Nogueira Acioly pela via eleitoral em razão do controle fraudulento das eleições, conseguiu deporta-lo, depois de 16 anos encastelado no governo do Ceará (1896-1912), através das armas. Foram três dias de luta na cidade, com tiroteios, trincheiras, barricadas, praças depredadas, bondes virados, fábricas incendiadas e centenas de mortos. O nepotismo do velho Acioly não tinha limites, um de seus filhos era o 1º vice-presidente, dos três representantes do senado, um era seu filho e o outro, genro, além dos inúmeros Continue lendo A Revolta Popular Armada de 1912 contra a oligarquia Aciolina

Os Jangadeiros do Ceará

Fonte: Jornal O Libertador, em 28/09/1881 Jaqueline Aragão Cordeiro

Demócrito Rocha

Demócrito Rocha nasceu em Caravelas, cidade interiorana da Bahia, no dia 14 de abril de 1888. Era dentista e funcionário dos Correios e Telégrafos. Intelectual, foi deputado federal e jornalista combativo. Fundou o Jornal O POVO em 1028. Demócrito Rocha pertenceu à Academia Cearense de Letras, foi sócio fundador do Rotary Club de Fortaleza e morreu em Fortaleza no dia 29 de novembro de 1943. Fonte: Fundação Demócrito Rocha Jaqueline Aragão Cordeiro

Historia do Ceará Comentada

Manual apresentado pelo professor Airton de Farias, com dicas​ e ​sínteses para aplicação dos documentários em sala de aula​.​ Fonte: Fundação Demócrito Rocha Jaqueline Aragão Cordeiro

Estrada de Ferro de Camocim

A estrada de Ferro de Camocim originalmente foi o trecho inicial da Estrada de Ferro do Sobral (Camocim-Sobral), aberto nos anos 1881 e 1882. Em 1909, toda a E. F. de Sobral foi juntada com a E. F. de Baturité para se criar a Rede de Viação Cearense, imediatamente arrendada à South American Railway. Em 1915, a RVC passa à administração federal. A linha da antiga E. F. de Sobral chega a seu ponto máximo em Oiticica, na divisa com o Piauí, em 1932, mas, em 1950, com a ligação de Sobral a Fortaleza pelo ramal de Itapipoca, o trecho Continue lendo Estrada de Ferro de Camocim

Rastreadores

Os “Rastreadores” eram homens do sertão nordestino, que conheciam a caatinga como a palma da sua própria mão. Ficaram famosos por rastrear cangaceiros na caatinga na década de 1930, mas não era só isso, rastreavam também animais perdidos, pessoas perdidas, animais de caça. No sertão dos Inhamuns, a família Valadão, descendentes dos índios Jucás e protegidos da família Feitosa, e seus rastreadores mais famosos: Chagas Valadão, Antonio Valadão e Assis Valadão, Zé Valadão e Zé Grande, os remanescentes, ficou famosa por ter essa habilidade, contada nesse documentário do cineasta Marcus Moura. A família Valadão ganhou mais fama na década de Continue lendo Rastreadores

Barcovi, o chato da Praça do Ferreira

José Wagner Benevides, era empresário da construção civil e um especialista no anedotário da Praça do Ferreira. Costumava contar os casos do BARCOVI. Barcovi era um desses moralistas empedernidos, apóstolo dos bons costumes, cuja vida é dedicada a combater os vícios do mundo e a encher o saco de quantos bebedores, fumantes e jogadores de baralho e roletas que encontra pela frente. Um chato com Certeza. BARCOVI relegou seu nome original e passou a se identificar por esta sigla: BARreira COntra o VIcio. Como se vê, o cara é demais. Contava o José Wagner que, certa tarde, nos anos 50, Continue lendo Barcovi, o chato da Praça do Ferreira

A hegemonia Urbana de Fortaleza e o Governo de Martiniano de Alencar

Desde o final do século XVIII, o algodão do Ceará fazia parte da agenda de produtos exportados pelo Brasil. A vila, aos poucos, foi sendo dotada de infraestrutura e serviços para atender às transações comerciais diretas com Lisboa, iniciadas em 1804. Durante o século XIX, com o avanço da indústria têxtil na Europa, aumentou consideravelmente a demanda pelo produto. A partir de meados do século XIX, a queda na produção de outros fornecedores e a Guerra da Secessão (1861-64) nos Estados Unidos, poderoso concorrente, contribuíram para expandir significativamente a indústria algodoeira cearense e para dinamizar o comércio de sua capital. Continue lendo A hegemonia Urbana de Fortaleza e o Governo de Martiniano de Alencar

José do Patrocínio

José Carlos do Patrocínio, mais conhecido como José do Patrocínio, nasceu em Campos, RJ, em 9 de outubro de 1853, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 29 de janeiro de 1905. Foi jornalista, orador, poeta e romancista,. Compareceu às sessões preparatórias da instalação da Academia Brasileira de Letras e fundou a cadeira nº 21, que tem como patrono Joaquim Serra. Era filho natural do Padre João Carlos Monteiro, vigário da paróquia e orador sacro de grande fama na capela imperial, e de “tia” Justina, quitandeira. Passou a infância na fazenda paterna da Lagoa de Cima, onde pôde observar, Continue lendo José do Patrocínio

Inauguração do Cine São Luis em 1958

A construção foi iniciada em 1939 pelo Grupo Severiano Ribeiro, e em 1958, a edificação foi concluída e inaugurada. Sua primeira sessão foi em 26 de Março, com a exibição do filme Anastácia, a princesa esquecida, e a renda foi revertida em benefício da Campanha de Benfeitores da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza e do Asilo do Bom Pastor. Estiveram presentes à solenidade as autoridades locais e o Senhor Luiz Severiano Ribeiro, idealizador e proprietário do Cinema São Luiz. A programação ainda se estendeu por um mês, tendo projeção de filmes diariamente. Jaqueline Aragão Cordeiro

Colônia Cristina e Leprosário Antônio Diogo

A Colônia Cristina, criada em 1880, foi um lugar de acolhimento para os órfãos, vítimas da grande seca que assolou o Ceará no período 1877 a 1879. O local foi construído nas terras doadas pelo comendador Luiz Ribeiro da Cunha e sua esposa Maria Carolina Vieira ao Governo da Província no dia 10 de abril de 1880 No dia 10 de setembro de 1894, a Lei nº 158 autorizou a transformação da Colônia Agrícola e Orfanológica Cristina em Colônia Correcional Agrícola. Mais tarde, pela Lei nº 856, de 27 de agosto de 1906, foi autorizado ali, a criação de uma Continue lendo Colônia Cristina e Leprosário Antônio Diogo

A seca de 1877 a 1879 no Ceará

As fotos fazem parte de um conjunto de 14 registros fotográficos de vítimas da seca ocorrida entre 1877 a 1879 e foram publicadas no jornal “O Besouro”, de 20 de julho de 1878, ano I, n.16. Esse conjunto de fotografias foi feito em estúdio, e pertencem, atualmente, ao acervo da Biblioteca Nacional. São imagens chocantes, em formato de “cartes de visite”, e retratam crianças, homens e mulheres desnutridos e maltrapilhos, de aparência doentia. A publicação da ilustração litográfica das duas fotos sendo seguradas por um esqueleto vestindo paletó, sob o título “Páginas tristes – Scenas e aspectos do Ceará (para Continue lendo A seca de 1877 a 1879 no Ceará

Caldeirão do Beato Zé Lourenço

Para ver o vídeo, é só clicar no título do post TV Assembleia – Ceará

Jornal “O Povo” noticia sobre os campos de concentração no Ceará

Leia sobre os campos de concentração no Ceará AQUI e AQUI Jaqueline Aragão Cordeiro