A seca no Ceará

CRONOLOGIA: 1605 – Pero Coelho se retira da Ibiapaba depois de perder seus bens e dois filhos vitimas da seca 1614 – A segunda seca que se tem conhecimento na história do Ceará 1645 – Sem referências 1663 a 1664 – A seca acabou com tudo, levou a população a fome extrema obrigando-os a comer qualquer coisa que matasse a fome. 1692 – Grande seca nos estados de Ceará, Piauí e Maranhão – Os índios invadiam as fazendas devastando tudo 1711 – Sem referências 1721 a 1725 – Morreu quase todo o gado das fazenda que também não produziram gêneros suficientes para Continue lendo A seca no Ceará

Bárbara de Alencar, a primeira presa política do Brasil

Bárbara Pereira de Alencar nasceu no Sítio Caiçara, cidade de Exu, em Pernambuco, em 11 de fevereiro de 1760 e faleceu no Sítio Touro, Piauí, em 18 de agosto de 1832.  Era filha de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodósia Rodrigues da Conceição e irmã de Luiz Pereira de Alencar, Genoveva Pereira de Alencar, Iria Pereira de Alencar, Leonel Pereira de Alencar, Serafim Pereira de Alencar, Antonia Pereira de Alencar, Josefa Pereira de Alencar e Inácia Pereira de Alencar. Ainda adolescente, mudou-se para a do Crato, e casou com o comerciante português, José Gonçalves do Santos e teve quatro Continue lendo Bárbara de Alencar, a primeira presa política do Brasil

Conrado Jacob de Niemeyer na história do Ceará

Conrado Jacob de Niemeyer nasceu, na Cidade de Lisboa, em 28 de outubro de 1787. Ainda jovem, com 22 anos de idade, veio para o Brasil, onde se encontrava a sua irmã Maria Antônia de Niemeyer. Niemeyer saiu, em 1809, do porto de Portsmouth, e chegou ao Rio de Janeiro no mês de julho daquele ano, a bordo do brigue “Destemido” com a patente de Cadete de Artilharia. Em 1803, havia assentado praça de Cadete, em Lisboa. Ao chegar no Rio de Janeiro, ficou adido ao Regimento de Artilharia da Corte como 2.º Tenente e, ao que parece, em 1811, Continue lendo Conrado Jacob de Niemeyer na história do Ceará

Pré-Carnaval de Fortaleza

Depois que passa o réveillon, a animação nas ruas de Fortaleza fica por um mês e meio com os blocos de pré-carnaval. Em 2012, a folia começa, oficialmente, no dia 13 de janeiro e segue até 11 de fevereiro, de acordo com a programação da Secretaria de Cultura de Fortaleza. “Mio K.I.”, “Cheiro”, “Que Merda é Essa?”, “Unidos da Cachorra”, “Luxo da Aldeia” e “Concentra mas não sai” são alguns dos 60 blocos selecionados pelo Edital de Fomento ao Pré-Carnaval de Rua de Fortaleza 2012. Cada um dos 60 blocos selecionados pelo edital recebe R$ 6 mil para apoio, segundo Continue lendo Pré-Carnaval de Fortaleza

Colégio Militar de Fortaleza

Corria o ano de 1877, assinalado na história cearense pela maior seca registrada na memória das nossas populações. Governava o Ceará o Presidente da Província, o Desembargador Caetano Estelita Cavalcante Pessoa, designado para a função pelo gabinete conservador de 25 de junho de 1875, presidido pelo Duque de Caxias. Em 22 de novembro daquele ano, o prestigioso comerciante e político cearense Joaquim da Cunha Freire, Barão de Ibiapaba, procura o Presidente da Província e, no desejo de amparar a pobreza da Capital, cuja situação se agravara com a seca, faz a oferta ao governo provincial da quantia de dez contos Continue lendo Colégio Militar de Fortaleza

Orquestra Filarmônica do Ceará

A Orquestra Filarmônica do Ceará é uma Associação Cultural sem fins lucrativos de direito privado, que se destaca no cenário musical do Ceará incentivando e promovendo Concertos, Espetáculos, Edição e Gravação de Música Erudita Brasileira e Universal. Fundada em 22 de maio de 1998 pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense Eleazar de Carvalho, a Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram Continue lendo Orquestra Filarmônica do Ceará

Comitê Integrado de Combate à Seca

O Comitê Integrado de Combate à Seca terá como foco acompanhar as ações emergenciais. Como prioridade ampliar a oferta de água e garantir que os pequenos produtores e pequenos agricultores tenham acesso ao seguro safra e bolsa estiagem. A água é a primeira preocupação do comitê, e o acesso a ela se dará através da operacionalização dos carros pipas, perfuração e equipação de poços profundos. A segunda ação é fazer com que os recursos  do Garantia Safra e do Bolsa Estiagem os atendam. Assegurando água e renda enfrentamos esse problema. São R$ 163 milhões para o Seguro Safra (240 mil Continue lendo Comitê Integrado de Combate à Seca

Palácio da Abolição

A iniciativa de construir um Palácio como sede do Governo do Ceará surgiu no início dos anos de 1960, quando o então governador Parsifal Barroso solicitou o projeto ao arquiteto carioca Sergio Bernardes. A pedra fundamental do Palácio foi lançada em 1962 e em 1965, o então governador Virgílio Távora deu início as obras físicas. O Palácio segue o estilo modernista em concreto e aço, com varandas circundando todo o prédio principal. O Palácio da Abolição forma um conjunto com o Mausoléu Castelo Branco, o anexo e a capela. A edificação está em processo de tombamento pelo Estado, em ação Continue lendo Palácio da Abolição

O cangaço no Ceará – Ulisses Liberado de alencar

Ulisses Liberato de Alencar nasceu em 1894, na fazenda “Estrelo”, município de Pombal na Paraíba. Filho do rico fazendeiro Francisco Liberato de Alencar, parente do Cearense José de Alencar, e de Anna Maria Sacramento, filha de um descendente de criptojudeus (Judeus obrigados a praticarem a sua fé em segredo, por receio de perseguições religiosas, ao mesmo tempo em que publicamente praticam outra religião) chamado João Inácio Cardoso D’Arão, que para escapar da inquisição, fugiu para o Cariri e depois para Pombal, onde se instalou definitivamente. Todas as economias da família se acabaram durante a seca de 1915, foi quando despontou Continue lendo O cangaço no Ceará – Ulisses Liberado de alencar

Sociedade das Senhoras Libertadoras

Na noite de 18 de dezembro de 1882, na chácara de José do Amaral, no Benfica, reuniram-se a fim de convocar a valentia das mulheres para uma sociedade contra a “mancha negra”. A força feminina seria fundamental para a causa. Levantou-se José do Patrocínio e disse: “É preciso fazer da fraqueza da mulher o mais forte de todos os poderes, a evangelização pelo encanto, a libertação pela magia de sua graça”. E fundaram a sociedade das Cearenses Libertadoras. Foi aclamada uma diretoria provisória: Maria Tomásia, Carolina Cordeiro, Luduvina Borges, Jacinta Augusto Souto, Elvira Pinho, Eugênia Amaral, Virgínia Salgado, Jovina Jataí, Continue lendo Sociedade das Senhoras Libertadoras

Sociedade Perseverança e Porvir

Em 28 de setembro de 1879 foi instalada a Sociedade Perseverança e Porvir, em homenagem ao oitavo aniversário da Lei do Ventre Livre. A Perseverança e Porvir tinha sua sede na residência de José do Amaral, na antiga Rua Formosa (atualmente Barão do Rio Branco), fundada com 10 sócios, que tinham como principal objetivo “tratar de negócios econômicos e comerciais em proveito de seus fundadores, propunha-se também, a alforriar escravos (…)”. Eram membros dessa organização antiescravista: José Correia do Amaral, José Teodorico de Castro, Joaquim José de Oliveira Filho, Antônio Dias Martins Junior, Antônio Cruz Saldanha, José Barros da Silva, Continue lendo Sociedade Perseverança e Porvir

Companhia Ferro Carril do Ceará

A Companhia foi criada pelo Decreto Nº 5110 de 09 de Outubro de 1872, com os estatutos aprovados, com alterações, pelo Decreto Nº 6620 de 04 de Julho de 1877. Somente em 25 de abril de 1880 começou a operar com as linhas para o Mercado Público, na Praça da Assembleia e Matadouro Público. A Companhia contava com uma frota de Bondes puxados por burros, uma média de 161 animais exerciam esse trabalho. A Estação dos Bondes, com o escritório da Companhia, ficava na antiga estrada de Messejana na chamada Boulevard Visconde do Rio Branco. Em 12 de Junho de Continue lendo Companhia Ferro Carril do Ceará

O cangaço no Ceará – João Calangro

Os relatos do cangaço remontam a 1777 durante a grande seca, quando “Cabeleira” assombrou os sertões de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, com suas violências e maldades. O movimento ganhou força e renome a partir de 1870 e foi até 1940, com a destruição do bando mais famoso, o de “Lampião”. Durante a seca de 1877 um cangaceiro se destacou na região do Cariri, foi “João Calangro”, que organizou um bando e dominou toda a área. João Calangro era apenas um capanga do grupo de “Inocêncio Vermelho”, bando aliciado e sustentado pelo juiz municipal do município de Jardim, Continue lendo O cangaço no Ceará – João Calangro

1994, Dom Aloisio Lorscheider é feito refém no IPPS

Às 9 horas de 15 de março de 1994, dom Aloísio Lorscheider, e cerca de 20 integrantes do movimento de Direitos Humanos, iniciou uma visita pastoral ao IPPS. No auditório, Dom Aloísio foi feito refém e se iniciou uma rebelião. A partir daí, o Arcebispo e mais 13 pessoas ficaram mais de 20 horas em poder dos detentos. Os presos saíram do IPPS às 23h15min num furgão e só liberaram os reféns às 06h00 horas da manhã. A rebelião começou por volta das 10h45min do dia 15. O então coordenador do Sistema Penal do Estado, Raimundo Brandão, falava quando três Continue lendo 1994, Dom Aloisio Lorscheider é feito refém no IPPS

O assassinato do Cap. Barbosa Ribeiro e o poder dos Feitosas

O capitão Barbosa Ribeiro foi morto na manhã do dia 3 de março de 1795. Seu corpo, levado para a residência do escrivão, mostrava sinais de violência, com as marcas das facadas, pauladas e tiros que levara; sofrera até mutilações. A imagem do cadáver estendido sobre uma mesa era terrível: do seu pescoço muito ferido e banhado de sangue pendia a cabeça quase decepada. A atmosfera era de gravidade e formalidade, já que o capitão era a autoridade central da Coroa portuguesa naquela localidade – atualmente região de Ipú – e tinha como função nada menos do que combater a Continue lendo O assassinato do Cap. Barbosa Ribeiro e o poder dos Feitosas